Dorival vê jovens da Seleção com capacidade de assumir papel de liderança
Nomes como Rodrygo, Raphinha e Vinícius Júnior podem ganhar mais responsabilidade com a ausência de Neymar, lesionado
Mais do que a qualidade técnica, ratificada pelo ótimo momento nos respectivos clubes, com gols, assistências e premiações individuais, nomes como Raphinha (Barcelona), Rodrygo e Vinícius Júnior (Real Madrid) também podem assumir futuramente um papel de liderança na Seleção Brasileira. Ao menos é isso que enxerga o técnico Dorival Júnior. Missão que pode se solidificar ainda mais a partir dos confrontos contra Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.
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“A partir do momento que as coisas começam a serem encontradas com naturalidade, vão aparecer essas lideranças. É natural, mas não podemos cobrar isso a todo momento. Os jogadores estão começando a ter uma sequência com a camisa da Seleção. Vamos aguardar que essas novas lideranças apareçam, se estabeleçam e passem a mesma confiança dos jogadores que já vivenciaram momentos como esse”, apontou.
Novidade
Para o confronto de quinta (20), contra os colombianos, no Mané Garrincha, em Brasília-DF, Dorival vai manter o trio ofensivo como titular, mas deixou claro que há dúvidas no meio e no ataque. Uma das novidades pode ser a entrada de João Pedro, do Brighton.
“João flutua muito, chega bem dentro da área, jogando assim na sua equipe. Ora como homem de referência, ora como segundo homem. Ele tem de coordenar essa característica que possui. Procuro manter todos os jogadores na mesma posição que se encontram em suas equipes. Tivemos de fazer uma ou outra alteração em algum momento em razão dos adversários, mas de modo geral aproveitamos aquilo que eles já desenvolvem”, detalhou.
Dorival destacou que precisou fazer algumas alterações no planejamento por conta do corte de alguns jogadores lesionados, incluindo Neymar. “Montamos o trabalho em cima do possível retorno dele, mas não aconteceu. Ficamos na torcida para que ele se recupere rapidamente”, disse.
Projeção
Citando termos como “evolução”, “organização” e “estruturação”, o treinador elogiou a Colômbia, mas pregou confiança no triunfo da Seleção. Uma vitória pode fazer o Brasil, em quinto, com 18 pontos, passar justamente a Colômbia, em quarto, com 19. O adversário vem de tropeços para Uruguai e Equador.
“A Colômbia tem uma estrutura de jogo, com jogadores bem definidos em suas funções e posições. Não acredito que em razão de dois resultados (ruins) isso seja alterado. É uma equipe que propõe, busca variações, com jogadores que atuam em nosso País. Um time forte, em processo de evolução, assim como a nossa. A expectativa é de um grande jogo. A nossa evolução vem acontecendo. Tenho convicção que estamos próximos do acerto e espero que aconteça rapidamente e que essa organização se mantenha por mais tempo”, concluiu.