Futebol

Elano analisa cobrança da torcida, e minimiza discussão com Jean Carlos

Treinador também destacou que o Timbu precisa "ser mais Série B" para deixar zona de rebaixamento

Elano, técnico do NáuticoElano, técnico do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

Vaias e xingamentos da torcida, discussão entre treinador e jogador, confusão na porta dos vestiários, com banheiros químicos servindo de “barricada” contra a polícia. O clima nos Aflitos, após a derrota por 2x1 para o Vila Nova, pela Série B do Campeonato Brasileiro, não poderia ser pior. O Náutico caiu para a lanterna da competição. Vive momento delicado, cada vez mais próximo de um indesejado rebaixamento. Nesse cenário, o técnico Elano seguiu três linhas: dividiu os “prejuízos” no Timbu, minimizou a troca de farpas com Jean Carlos e frisou que falta ao grupo “ser mais Série B”.

“Escolhi uma profissão que não é simples. Quando os resultados não acontecem, assumo o compromisso. Estou aqui há um mês. Será que isso (derrotas) só está acontecendo há um mês? O torcedor quer o bem do Náutico, assim como eu. Como treinador, tenho responsabilidade. O torcedor está no papel dele. Quando ganha, fica feliz. Quando perde, fica bravo. Nenhum torcedor sofre mais do que eu. Ele vive a mais tempo que eu, mas eu faço isso com muito amor também. Não vi um desempenho ruim da equipe, mas a gente precisa ser mais ‘Série B’. Simples assim”, afirmou.

No lance que originou o gol de empate do Vila, um detalhe chamou atenção. O meia Jean Carlos, cansado, desabou no gramado. A jogada, porém, prosseguiu e, na sequência, Wagner fez o gol. O técnico Elano se revoltou com o meia alvirrubro. O camisa 10 não gostou e precisou ser contido pelos atletas do time goiano.

“Jean é meu jogador, sou amigo dele.  Não desrespeito jogador algum. Falei que era um momento de contra-ataque em que precisávamos dele. Sou treinador, não estou culpando o jogador. Antes de começar a partida, eu disse que era um jogo mais de Série B do que nunca. Contra um time que sabe jogar Série B, fisicamente forte. Não volto atrás daquilo que acho. Se eu sou culpado? Tudo bem, sem problema. Continuarei trabalhando do mesmo jeito, procurando uma saída. Se Jean brigar comigo, me mandar à merda, e a gente ganhar, tudo bem. Mas o time não está ganhando”, contou.

 

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