Eliminação para a Croácia é a 5ª consecutiva do Brasil para europeus em Copas
Para o zagueiro Thiago Silva gol sofrido no fim da prorrogação aconteceu por falta de atenção
Vinte anos. Esta foi a última vez que o Brasil passou por uma seleção europeia em uma disputa de mata-mata de Copa do Mundo. Na ocasião, foi pentacampeão mundial, em 2002, deixando Bélgica, Inglaterra e Turquia pelo caminho, antes de derrotar a Alemanha na decisão em Tóquio. De lá para cá, outros cinco Mundiais aconteceram, e o time verde e amarelo caiu para cinco adversários diferentes do Velho Continente. Quatro vezes nas quartas de final e uma na semifinal.
Em 2006, a França foi a responsável por mandar a Seleção de volta para casa nas quartas. Quatro anos mais tarde, na mesma fase, a Holanda eliminou o Brasil. Em 2014, no torneio realizado no País, derrota vexatória na semifinal para a Alemanha, por 7x1. No Mundial da Rússia, a geração belga pelo caminho e novo tropeço para um europeu: revés por 2x1.
Leia também
• Classificação à semifinal 'estava em nossas mãos', diz Casemiro após derrota para a Croácia
• Nos pênaltis, Brasil perde para Croácia e dá adeus de forma precoce à Copa do Mundo
• Da euforia à tristeza: torcida vive misto de emoções na derrota do Brasil
No fracasso deste ano, para a Croácia, nos pênaltis, Tite e companhia chegaram com status de super favoritos ao confronto. Ao lado de Argentina e França, o Brasil era a equipe mais cotada para levantar o troféu no Catar. Durante o confronto desta sexta-feira, até mais do que nas frustrações anteriores, deu fortes sinais que iria conseguir a classificação. No entanto, mais uma vez, deixou a continuidade no torneio escapar.
Quando o placar marcava 1x0 na prorrogação, faltou sabedoria para controlar a partida. Aos 12 minutos do segundo tempo, contra-ataque cedido e gol de Petkovic para a Croácia. Segundo o zagueiro Thiago Silva, faltou desatenção para segurar a vantagem.
"Acho que no futebol estamos sujeitos a tomar gol independentemente de quem estiver do outro lado. A gente poderia estar um pouco mais concentrado. Não estamos acostumados a tomar este tipo de contra-ataque. Estamos sempre bem organizados. Nos desorganizamos na segunda bola e demos o contra-ataque, era tudo o que eles queriam naquele momento, além da bola aérea", contou à transmissão oficial da partida.
"É difícil, mas apesar da tristeza a vida precisa seguir em frente. Estou muito orgulhoso pelos meninos. Faz parte do futebol", completou o defensor.