Em audiência pública sobre violência em dias de jogos, Romerinho Jatobá defende torcida mista em PE
Vereador marcou presença no evento realizado na Alepe, para tratar dos casos ocorridos no Estado
O presidente da Câmara do Recife, Romerinho Jatobá (PSB), participou, na manhã desta quarta (15), no auditório Ênio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), da audiência pública sobre “Violência em Dias de Jogos de Futebol em Pernambuco”, em virtude dos recentes casos de violência que aconteceram recentemente no Estado. A iniciativa foi da Comissão de Esporte e Lazer da Alepe e presidida pelo deputado Pastor Júnior Tércio (PP).
Romerinho destacou que a presença do público e das torcidas organizadas são fundamentais para essa discussão, já que são o centro principal da pauta, mas que não estavam presentes na audiência.
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Ele destacou, também, que a Câmara do Recife aprovou, no ano passado, o Projeto de Lei de número 102/2023, de autoria do vereador Rinaldo Júnior, que dispõe sobre a identificação dos torcedores nos estádios de futebol do município com reconhecimento facial, que vai ajudar o clube a indicar quem está no local.
“Esta lei deve ser implementada e nós vamos cobrar isso. Ela traz algumas punições para quem não se adequar. Vamos ser fiscais da lei e brigar para que ela seja efetivada nos estádios. A gente sabe que aqui em Pernambuco temos uma grande divergência da realidade do futebol. Aqui, os clubes vão mal financeiramente e a Federação vai muito bem financeiramente. São 10 anos de superávit no seu balanço e nós colocamos, como sugestão, que a Federação possa ajudar os clubes a efetivar esse processo de reconhecimento facial dos estádios”, pontuou o vereador.
Romerinho finalizou o debate levantando a questão de que o torcedor de bem precisa estar no estádio e que torcida única é uma medida midiática para essa questão e não uma solução efetiva para a violência nos dias de jogos de futebol em Pernambuco.
“A gente não pode fazer um clássico com torcida única. Isso é enterrar o futebol pernambucano. A gente não pode privar o bom torcedor de acompanhar seu time por conta de meia dúzia de elementos que saem na rua para fazer bagunça. O espetáculo precisa de charanga, bandeirão e o torcedor na arquibancada. Não se pode tomar medidas midiáticas com respostas rasas e não efetivas”, finalizou.