Série C

Em meio a ausências, combinação do setor ofensivo faz a diferença no Santa

No quesito coletivo, equipe soube equalizar os setores; No aspecto individual, algumas peças se sobressaíram contra o Vila Nova

Chiquinho, meio-campista do Santa CruzChiquinho, meio-campista do Santa Cruz - Foto: Rafael Melo/SCFC

Cada vez mais líder, com 33 pontos e nove de distância para o segundo colocado, o triunfo por 2x0 sobre o Vila Nova, nesse sábado, pela 14ª rodada da Série C, significou mais que a oficilização da classificação à próxima fase da competição para o Santa Cruz. À primeira vista, representa uma série de fatores que dão ao time de Martelotte a identidade e consistência coletiva que vem sendo ratificada ao longo da Terceirona. Especificamente nesse duelo, quatro peças foram fundamentais para o avanço de nível.

A vontade atuando no meio, Chiquinho foi últil tanto na colaboração das jogadas ofensivas, quanto no aceno às bolas paradas, sendo um de seus fortes e de onde conseguiu anotar o segundo gol da Cobra Coral no jogo. Com a boa atuação, o meia chegou a três tentos com a camisa coral e se consolidou ainda mais entre os titulares. Dentro de um combo que deu certo, Lourenço, Didira e Victor Rangel também aparecem entre os mais colaborativos.
 



O primeiro, não necessariamente pelo gol - que acabou servindo como a cereja do bolo -, mas pela proposição de jogo que demonstrou ter ao longo dos até então seis jogos disputados pelo Tricolor. Apesar de ter como ofício a atuação do meio para frente, o jogador já mostrou que também está disposto a ajudar na marcação da equipe, o que tem se revelado ponto extra para o atleta dentro de campo. O mesmo pode ser dito para Didira. Apesar de não ter feito uma partida brilhante, o meio-campista se mostrou ao duelo e também aparece como bom suporte na marcação adversária. Quando em sintonia com Chiquinho, o time ganha em criatividade e técnica. 

Depois de desencantar contra o Imperatriz, após 15 partidas sem marcar, quem voltou a atuar bem foi Victor Rangel. Além de mais participativo, o centroavante foi peça chave para a mobilidade da equipe perante o Tigre. Foi dos pés dele, inclusive, que saiu a assistência para o gol de Lourenço. Desde que desembarcou no Arruda,  a falta de versatilidade era uma das cobranças mais ferrenhas sobre suas atuações, fator que, no duelo, passou em branco, visto a vontade de cooperar na construção das jogadas, em grande parte dos lances, recuando para ser acionado e, também, acionar. Quando demarcado seu espaço no meio, o jogador conseguiu puxar para a marcação pelo menos dois atletas adversários, o que abriu mais espaço para chances de gol. 

Satisfeito com a atuação do elenco, o técnico Marcelo Martelotte pode repetir a escalação contra o Remo, na sexta-feira (13), pela 15ª rodada da Série C. Visto que o time já está classificado à segunda fase da competição, antecipadamente, também será mais uma oportunidade do comandante coral experimentar novos atletas no time, os que tem menos minutagem, por exemplo. Os jogadores afastados com Covid-19 só poderão retornar ao batente no próximo domingo (15), quando terão cumprido dez dias de isolamento social. 

 

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