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Futebol

Enderson ressalta peso da torcida em vitória, elogia Diego Souza e sai em defesa de Vagner Love

Sport começou mal diante da Chapecoense, mas venceu de virada, por 2x1, e se manteve no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro

Vagner Love, atacante do SportVagner Love, atacante do Sport - Foto: Rafael Bandeira/SCR

Um primeiro tempo que terminou sob vaias, com derrota parcial. Um segundo tempo que terminou com aplausos, com uma virada. Momentos distintos que, no fim, prevaleceu não como começou, mas sim como terminou. A vitória por 2x1 do Sport diante da Chapecoense, na Ilha do Retiro, pela Série B do Campeonato Brasileiro, foi alcançada com dificuldade. A ponto do técnico Enderson Moreira reconhecer que um fator fora das quatro linhas foi fundamental para a recuperação da equipe.



“Quem fez a gente conquistar esse resultado, em grande parte, foi o torcedor. Ele abraçou o time no momento mais complicado. Confesso que o primeiro tempo nosso foi muito aquém. Uma decepção”, iniciou o técnico. 

“O torcedor hoje não foi importante: foi determinante. Ele abraçou no segundo tempo, quando precisávamos do apoio. Assim tem de ser. Como torcedor, fiquei decepcionado com nosso primeiro tempo. Chateado. Nem adiantava falar muita coisa porque era uma situação que tinha tantos problemas, tantos atletas abaixo do que poderiam jogar, que em determinado momento a torcida era para acabar o primeiro tempo para reorganizar. Faltou posse, aproximação, um monte de coisa. Saída com qualidade, competitividade, entrega, dedicação…se for elencar o que faltou, faltou muita coisa. No segundo tempo, o jogo foi nosso. A gente fez a virada e poderia ter feito um terceiro gol pelas oportunidades criadas”, completou. 

Love em baixa, Diego crescendo

A virada do Sport no segundo tempo teve um cenário que não ajuda o atacante Vagner Love. Depois de um primeiro tempo ruim, o centroavante foi substituído no intervalo. Edinho entrou na vaga e melhorou ofensivamente a equipe, participando do lance do primeiro gol. Nesse contexto, o treinador foi questionado se, na próxima sexta (27), diante do Ceará, no Castelão, manterá Love entre os titulares. 

“Eu aprendi na minha vida, que meus pais me ensinaram, a nunca ser mal agradecido. Se estamos hoje em uma situação de disputa pelo G4, isso se deve ao Vagner também. É importante não esquecerem. Podem ficar chateados com uma ou outra declaração. Todas as pessoas são falíveis. Todos podem cometer algum tipo de erro, falar alguma coisa que deixou alguém chateado, mas Vagner sempre foi positivo para nós em todos os aspectos. Não somente fazendo gols e assistências, mas também pela liderança e exemplo diário. Claro que não é o melhor momento dele. Estamos conversando sobre isso”, apontou, citando, em contrapartida, a importância de Diego Souza ter atuado durante todo o jogo.

“Diego estava sempre em um processo inverso. Ele não tinha condição de começar um jogo. Fomos acelerando esse processo um pouco, torcendo para não ter problema. Não era nosso planejamento ele fazer 90 minutos hoje, mas a necessidade, a qualidade e tudo que ele representa faz com que a gente queira que ele jogue. O torcedor acha que a gente não quer colocar, mas é o contrário: a gente quer, mas não podemos ser irresponsáveis de colocar um jogador sem condições”, frisou.

“Acho que Diego ficou uns seis meses sem fazer um jogo completo. Ou mais. Não sei se ele fez neste ano. Precisamos ter tranquilidade porque na hora que ele tiver uma lesão, a gente sabendo que talvez não seja o momento, não vamos nos perdoar. (...) Fomos fazendo o que era possível e vimos que hoje era um momento de ele iniciar o jogo. A gente precisava que ele desse esse gás a mais e graças a Deus ele está bem, sem sentir nada. Espero que Vagner também continue buscando espaço dele, sendo importante. Quem sabe daqui a pouco a coisa não vira. O torcedor precisa nos ajudar a resgatar o Vagner que sabemos que foi extremamente importante para o Sport na temporada”, concluiu.

O Sport terminou a rodada na vice-liderança da Série B, com 59 pontos. 

 

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