Equipe brasileira da canoagem slalom mostra confiança no Japão
A atleta mineira foi a primeira brasileira a desembarcar no Japão, e treina na localidade de Kasai desde o dia 8
Na canoagem slalom, o Brasil será representado nas Olimpíadas pela dupla Pepê Gonçalves (na prova do K1) e Ana Sátila (no K1 e do C1). A atleta mineira foi a primeira brasileira a desembarcar no Japão, e treina na localidade de Kasai desde o dia 8. Já Pepê teve um contratempo para viajar, mas agora já se prepara em solo japonês. As informações são da Agência Brasil.
"Foi motivo de muito orgulho para mim, abrir o caminho para toda a delegação. Com todos os protocolos adotados pela organização, conseguimos ficar num formato de bolha e pudemos usar a pista todos os dias", disse Ana Sátila ao COB (Comitê Olímpico do Brasil) na quarta-feira (21).
A canoísta, que participa de sua terceira edição de Jogos Olímpicos, fará a primeira participação no evento realizado no Japão no próximo domingo (25), nas disputas do K1 (caiaque) feminino, a partir de 1h50 (de Brasília). As provas do C1 (canoa) começam na próxima quarta (28), a partir de 0h50 (de Brasília).
Em relação aos resultados, ela se diz bem preparada para conseguir um lugar no pódio. "Queria, nessas primeiras semanas de treino, conseguir uma adaptação boa, fazer o reconhecimento da pista, na qual tínhamos remado somente uma vez no evento-teste, me adaptar à alimentação, aos horários de descanso, ao fuso horário e ao canal. Tudo isso tem dado muito certo, me adaptei bem a tudo. A pista, por causa do cansaço, demorou um pouco mais de tempo, mas hoje me sinto totalmente preparada e com um trabalho muito bem-feito", completou.
O paulista Pepê garantiu a classificação para Tóquio em março, ao vencer a Seletiva Nacional de Canoagem Slalom no Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro. Mas, já com a vaga garantida, teve que superar um resultado de falso positivo no teste de RT-PCR e o atraso na viagem para o Japão.
Em Tóquio, ele estreia na prova do K1 (caiaque) na próxima quarta, a partir de 1h50 (de Brasília). "Na hora foi difícil. Trabalhar durante 15 anos para, duas semanas e pouco antes da viagem, saber que não poderia embarcar porque testei positivo. Mas mantive a tranquilidade, foi complicado, mas foquei em vir para os Jogos, nem que fosse pra chegar faltando um dia para a competição. Tudo o que estava nas minhas mãos eu fiz, mas acredito que era para ser assim. Agora é focar na prova. Sei que estou muito bem preparado", completou o medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2019 (Lima).