Ex-mulher de Daniel Alves acredita na inocência do jogador: "Não há nada que o incrimine"
Dinorah tem insistido que confia plenamente na inocência do ex-companheiro
Dinorah Santana, ex-mulher de Daniel Alves, está indignada com a decisão do Tribunal de Barcelona em manter o jogador de 39 anos preso. Em uma entrevista ao programa Ana Rosa, do canal Telecinco, a mãe dos dois filhos do jogador garantiu que não há nada que o incrimine e questionou o funcionamento do sistema judiciário do país.
"Que justiça estamos fazendo? Não há nada que a incrimine. Dani não é estuprador, como ele está preso? Isso é o que não me passa pela cabeça. A vida toda ele teve sua imagem impecável, porque ele é uma pessoa impecável", garantiu Dinorah.
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No decorrer do programa, Dinorah, que também é administradora de parte dos negócios de Daniel Alves, tem insistido que confia plenamente na inocência do ex-companheiro. Ao ser questionada o motivo pelo qual ele mudou de versão quatro vezes durante a investigação, ela defendeu o lateral-direito e afirmou que não disse a verdade por conta da morte da sogra.
"Durante toda a sua vida teve uma imagem impecável porque é uma pessoa impecável. O que sei é que Dani é inocente e não entendo por que ele está preso. É normal que ele tenha mentido porque a sogra estava morrendo, por isso não contou toda a verdade desde o início. Acho que não houve falha, o Dani veio à Espanha para depor porque não fez nada", disse.
Dinorah Santana continua sendo uma pessoa importante na vida do jogador. O dois se conheceram em 2001, ficaram juntos por dez anos e tiveram dois filhos: Daniel e Vitória. Durante o casamento, Dinorah assumiu a função de gestora da carreira do então marido e continuou na função mesmo após o divórcio, ocorrido em 2011.
O Tribunal de Barcelona decidiu, na última terça-feira, manter Daniel Alves em prisão preventiva, enquanto aguarda julgamento, devido ao "alto risco de fuga". O jogador foi acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate no fim de dezembro do ano passado e está preso desde 20 de janeiro .
A juíza do caso já afirmou que acredita haver "indícios suficientes" de que houve um estupro. Entre as provas que pesam contra o jogador, há o resultado de um teste de DNA que comprova sêmen do atleta na roupa da vítima, além de impressões digitais no banheiro do local.