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Náutico

Executivo de futebol do Náutico reconhece má fase: 'Trabalhar para progredir'

Fernando Leite falou sobre o atual momento da equipe e também ressaltou a importância dos três jogos longe do Recife

Fernando LeiteFernando Leite - Foto: Caio Falcão/CNC/Divulgação

Após o presidente do Náutico, Edno Melo, usar as redes sociais para se endereçar à torcida e reconhecer a má fase do time na Série B, o executivo Fernando Leite também falou sobre o tema, em coletiva concedida nesta segunda-feira (9). Recém-chegado aos Aflitos, o dirigente também não escondeu que o desempenho não tem sido dos melhores. Porém, segundo ele, as conversas com comissão técnica e jogadores têm sido frequentes e todos estão focados em tirar o clube da parte inferior da tabela de classificação. 

"A minha função, diariamente, é estar próximo dos atletas, da comissão, e no dia a dia tem sido assim desde a minha chegada. Pontuamos algumas coisas importantes para que durante tivéssemos atitudes diferentes dentro dos treinos, dos jogos, para competir um pouco mais. Detectei que temos um grupo que tem qualidade, que mostrou isso no último jogo contra o Avaí. Infelizmente, eles tiveram duas ocasiões e fizeram dois gols. Mas construímos um jogo diferente do que fizemos em Maceió (frente o CSA). Nosso trabalho é fazer com que a equipe repita a atuação que teve com o Avaí, porém sem tomar esses gols. Sabemos onde erramos, estamos corrigindo, mas não é um trabalho que se faz do dia para noite. Temos que resgatar a autoconfiança, resgatar quando o atleta vem de resultados negativos. Tem que ser um trabalho contínuo, trabalhar da mesma maneira para que possamos progredir. Tenho certeza que podemos encarar o Operário/PR sabendo que temos a capacidade de buscar o resultado positivo fora de casa". 

Com a sequência de três jogos fora de casa - Operário, Sampaio e CRB -, Leite ressaltou a importância de pontuar longe do Recife. Além disso, explicou como vai funcionar a logística da delegação, principalmente em meio às dificuldades impostas pela Covid-19, tendo pela frente um jogo no Sul e outros dois no Nordeste. 

"Desde a confirmação do jogo com o Sampaio, que é um jogo atrasado e foi encaixado no meio destes dois jogos que estavam programados para fazermos fora estamos trabalhando na logística. A importância de se preocupar com cada detalhe dentro de uma pandemia, onde os voos, a malha aérea estão prejudicados... Temos se empenhado para minimizar os problemas que o Brasil está enfrentando. Dentro disso, sentamos com a comissão técnica para que pudéssemos sair do Recife, ir a Curitiba, depois pegar onibus até Ponta Grossa na quinta. Na sexta, realizamos o jogo e, após o jogo, na madrugada já saímos visando o confronto com o Sampaio. O deslocamento do Sul até São Luís é grande. Vamos chegar lá no sábado para dar tempo de se recuperar para o jogo na terça", falou. 

Passado o encontro com o Sampaio, o Náutico retorna para Recife e se prepara na capital pernambucana antes de viajar para Maceió, onde tem o CRB pela frente, no sábado (21). 

"Depois, no dia 18, retornaremos para cá, em um voo direto e vamos analisar os atletas que estarão com condições para se deslocar para Maceió no dia 20, onde encaramos o CRB no dia seguinte. Temos tudo isso feito, é de suma importância ter cuidado com os detalhes, com os hotéis, descanso, alimentação, suplementação... São três jogos fora de casa que são imprescindíveis. Que a gente saia daqui conscientes que é possível pontuar e vencer fora de casa. Passado isso, voltamos para casa, fazemos um balanço dos jogos, olhamos a classificação e replanejamos nossa continuidade na competição", completou.

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