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Fenerbahçe: Entenda o boicote na Supercopa da Turquia

Fenerbahçe abandona jogo na Supercopa da Turquia

Foto: Flickr

O Fenerbahçe ganhou atenção internacional ao boicotar a Supercopa da Turquia em um confronto contra seu arquirrival, o Galatasaray, optando por escalar o time sub-19 e retirando-o do campo logo nos primeiros minutos.
O futebol europeu, especialmente em equipes de renome, é uma grande atração nas casas de apostas. O clube é muito popular no futebol europeu e em plataformas de apostas como a Novibet, mas a atitude do time deixou grandes dúvidas e foi certamente inesperada pela torcida e por apostadores de todo o mundo.

O árbitro esperou aproximadamente três minutos antes de oficializar o abandono da partida pelo clube. Essa ação sem precedentes foi motivada por múltiplos fatores, refletindo um profundo descontentamento com a gestão e as práticas no futebol turco. 

Ao escalar jovens jogadores e retirá-los do jogo, o Fenerbahçe expressou uma crítica contundente às convenções do futebol turco. Essa atitude representou uma quebra significativa com a estrutura esportiva do país, destacando problemas de governança e integridade no esporte.

Após o abandono, o Galatasaray celebrou o título da Supercopa. Nas redes, exaltou a conquista junto ao Campeonato Turco, marcando o centenário da República da Turquia. 

Entenda os motivos do protesto na Supercopa
Na última semana, durante uma Assembleia Geral marcante, o Fenerbahçe decidiu competir na Supercopa com uma equipe amadora, em resposta à crescente violência no futebol turco e discordâncias com decisões políticas e de arbitragem. 

A reunião, que contou com a participação de aproximadamente 23 mil sócios no estádio do clube, também abriu espaço para discussões sobre a reestruturação do Fenerbahçe internacionalmente, incluindo a possibilidade de se afastar da liga turca. 

O Fenerbahçe solicitou o adiamento da Supercopa ou a inclusão de árbitros estrangeiros, sem sucesso. Em declaração no site oficial, o presidente Ali Koç explicou a posição do clube. 

Ele destacou a necessidade de reformas no futebol turco, apontando para uma “rede oculta” que influencia os resultados do campeonato há anos por meio da arbitragem.

Ali Koç enfatizou que era o momento de corrigir as distorções e injustiças que têm marcado o esporte no país, sinalizando um chamado para ação e mudança na gestão e na integridade dos jogos de futebol na Turquia.

O protesto do Fenerbahçe foi motivado por um incidente em 17 de março, quando, após vencer o Trabzonspor por 3 a 2, torcedores rivais invadiram o campo, agredindo jogadores do Fener. Esse episódio de violência recente no futebol turco levou à prisão de cinco torcedores.

O Trabzonspor recebeu uma punição de jogar seis partidas sem público e uma multa de 87 mil euros, enquanto dois atletas do Fenerbahçe também foram multados. Essas sanções desagradaram profundamente à diretoria do clube de Istambul, gerando insatisfação.

Em dezembro, Faruk Koca, presidente do Ankaragücü, foi detido por agredir um árbitro com um soco após um jogo. A Federação Turca baniu permanentemente o dirigente e aplicou sanções ao clube, demonstrando rigor no combate à violência no esporte.

As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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