Esportes Olímpicos

Fernando Balotelli reflete sobre participação na Olimpíada de Paris: "Estou bastante satisfeito"

Pernambucano atingiu melhor marca pessoal e terminou na 14ª colocação em Paris

Fernando Balotelli, atleta pernambucano do decatlo Fernando Balotelli, atleta pernambucano do decatlo  - Foto: BEN STANSALL/AFP

Ter todos os olhos do mundo voltados para você e o peso da pressão dos torcedores do seu país. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitos atletas não conseguem performar as melhores marcas nas Olimpíadas. Mas isso e outros aspectos não foram suficientes para atrapalhar o pernambucano José Fernando Ferreira, o Balotelli, atleta do decatlo. 

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Balotelli somou mais de 8200 pontos, superando sua melhor marca na carreira e terminando na 14ª posição da sua prova. "Foi a melhor marca da minha vida, acho que não tinha lugar melhor para fazer isso do que as Olimpíadas. Chegar lá e fazer a melhor marca, para nós atletas, é algo muito importante e mostramos para todo mundo que levamos isso muito a sério", disse o pernambucano. 

 

 Além de ter que planejar todas as dez provas a serem realizadas, em Paris, Balotelli teve outra coisa a se preocupar, a falta de equipamento adequado. A reclamação por falta dos uniformes específicos gerou uma grande repercussão, tornando o atleta mais popular entre o público.

Antes de embarcar, o pesqueirense tinha 9 mil seguidores no Instagram e voltou da capital francesa com 145mil, gerando uma visibilidade muito maior em seu trabalho. “Antes mesmo da Olimpíada, acho que já estava com 45 mil seguidores, então já repercutiu bastante o assunto sobre o uniforme”, começou. 

“Depois que começou a competição, eu já atingi melhor marca nos 100m rasos, tive meu melhor primeiro dia de disputa, então deu uma visibilidade bem alta, ficou interessante saber a história do cara do uniforme”, contou. 

Fernando Ferreira, o Balotelli, se tornou o quarto melhor atleta brasileiro da categoria Fernando Ferreira, o Balotelli, se tornou o quarto melhor atleta brasileiro da categoria - Ben Stansall/AFP 

O pesqueirense afirmou que treinou bastante para conquistar seu lugar na Olimpíada e que não seriam esses pequenos contratempos que iram lhe atrapalhar. “Não sei se as coisas que aconteceram na minha vida me prepararam para isso, mas eu consegui lidar muito bem com a situação e aproveitei o momento. Que bom que consegui responder bem, hoje o país me conhece como o cara do decatlo, que fez uma prova muito boa", destacou. 

Próximos compromissos 

O principal objetivo foi alcançado, mas o trabalho não para. O pernambucano já voltou aos treinos e terá a última competição no ano, o Décastar, disputa que acontece na França, nos dias 14 e 15 de setembro, na cidade de Talence. 

Depois disso, o atleta contou que vai curtir umas férias merecidas, mas logo estará de olho em uma vaga no Mundial de Atletismo, do próximo ano, que será disputado no Japão. Balotelli quer conseguir o índice quanto antes, para focar na preparação dessa disputa. 

 

 

 

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