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Fórmula 1

Ferrari domina treinos livres no retorno da Fórmula 1 a Cingapura

O espanhol Carlos Sainz foi o mais rápido do dia seguido pelo seu companheiro de equipe, Charles Leclerc

Carlos Sainz, da Ferrari, foi o mais rápido do diaCarlos Sainz, da Ferrari, foi o mais rápido do dia - Foto: Lillian Suwanrumpha / AFP

O piloto espanhol Carlos Sainz e o monegasco Charles Leclerc colocaram nesta sexta-feira a Ferrari no topo da segunda sessão de treinos livres desta sexta-feira para o Grande Prémio de Cingapura, que recebe a Fórmula 1 de volta depois de dois anos de ausência.

No circuito de rua de Marina Bay, Sainz superou Leclerc por 208 milésimos de segundo. As duas Ferrari terminaram à frente da Mercedes do britânico George Russell e da Red Bull do holandês Max Verstappen.

Verstappen, que nesta sexta comemora 25 anos, tem neste fim de semana sua primeira chance para confirmar matematicamente o título mundial.

O holandês será bicampeão de Fórmula 1 caso vença a corrida no domingo com Leclerc terminando em nono ou pior e o mexicano Sergio Pérez ficando fora do pódio (sem ganhar o ponto extra de volta mais rápida caso chegue em quarto).

Antes do domínio da Ferrari, na primeira sessão o mais rápido foi o britânico Lewis Hamilton, na primeira vez que o heptacampeão conseguiu ser o melhor em uma sessão de treinos.

Hamilton, no entanto, ainda busca sua primeira vitória na temporada, com seis corridas pela frente até o final do campeonato.

Red Bull questionada pelo teto orçamentário

Além do retorno da Fórmula 1 a Singapura depois de dois anos pela pandemia de covid-19, outro assunto pode mergulhar o 'paddock' em polêmica nos próximos dias.

Segundo vários veículos de imprensa, há escuderias que ultrapassaram o teto orçamentário no ano passado, imposto pela primeira vez na categoria em 2021 e fixado em US$ 145 milhões.

Três equipes estariam envolvidas, segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport e o portal Auto Motor Und Sport. Ambos citam a Red Bull.

"Nossa declaração (de contas) foi inferior ao teto", disse à Sky Sports F1 o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, que acrescentou que "não está ciente" de nenhuma infração.

"A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) está terminando atualmente a avaliação dos dados financeiros de 2021 que foram fornecidos por todas as equipes da Fórmula 1. As supostas infrações ao regulamento financeiro, se aconteceram, serão tratadas conforme o procedimento oficial contemplado no regulamento", informou a FIA.

Segundo a gravidade da infração, as sanções previstas vão desde uma simples advertência até a exclusão do campeonato, passando pela retirada de pontos na classificação de pilotos e de construtores.

Segundo o Auto Motor Und Sport, uma das escuderias teria ultrapassado de maneira "considerável" o teto que e um "terremoto" vai acontecer na Fórmula 1 se for a Red Bull.

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