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TÍTULO

Ferroviária segura o América de Cali e conquista o bi da Libertadores Feminina

A equipe brasileira derrotou neste domingo o América de Cali-COL por 2 a 1

O título foi uma prova de resiliência da Ferroviária, que teve uma campanha irregularO título foi uma prova de resiliência da Ferroviária, que teve uma campanha irregular - Foto: Reprodução/Twitter/Ferroviária

A Ferroviária suportou a pressão na etapa final para conquistar pela segunda vez na história o título da Libertadores Feminina. A equipe brasileira derrotou neste domingo (21) o América de Cali-COL por 2 a 1. A final foi disputada no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. A conquista é referente à temporada de 2020.

A equipe de Araraquara (277 km da capital) já havia levantado a taça em 2015. Na decisão de 2019, foi derrotada na decisão pelo Corinthians.

É o 9º título brasileiro na Libertadores Feminina. O São José ganhou em 2011, 2013 e 2014. O Santos foi campeão em 2009 e 2010 e, o Corinthians, em 2017 e 2019.



A Ferroviária foi melhor no primeiro tempo e contou com a ajuda da goleira Tapia Ramírez, que não conseguiu segurar uma cobrança de falta fraca e despretensiosa de Sochor, aos 7 minutos. Com mais passe de bola, o time paulista deu a impressão de que ganharia com facilidade mas, aos 38, Yasmin derrubou Robledo na área. Catalina Usme cobrou com categoria para empatar.

As colombianas nem tiveram tempo para comemorar e levaram o segundo. Aos 42, Aline Milene bateu bem colocado pênalti sofrido por Lurdinha. Foi o gol do título.

A Ferroviária recuou e deu espaços para o América nos últimos 45 minutos. A goleira Luciana, a exemplo do que já havia acontecido na semifinal, diante da Unversidad de Chile, foi destaque com grandes defesas. O clube colombiano também acertou duas bolas na trave, a última delas nos acréscimos.

A derrota confirmou maldição em finais de Libertadores do América, algo que já havia sido visto no masculino, onde foi vice em 1986, 1986, 1987 e 1996.

O título foi uma prova de resiliência da Ferroviária, que teve uma campanha irregular. Classificou-se na fase de grupos apenas pelos gols feitos e graças a uma combinação de resultados. Depois de derrotar o River Plate por 1 a 0 nas quartas de final foi aos pênaltis na semi. A Universidad de Chile chegou a estar a um pênalti da vitória, mas Luciana salvou as brasileiras.

Na disputa pelo terceiro lugar, o Corinthians (derrotado na semifinal pelo América da Cáli) goleou as chilenas por 4 a 0.

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