Fifa adia decisão de banir Israel a pedido da Palestina
Solicitação foi feita em abril deste ano pela Associação Palestiniana de Futebol
A Fifa adiou novamente nesta quinta-feira a decisão se vai ou não banir Israel de todas as competições.
O pedido foi feito em abril deste ano pela Associação Palestiniana de Futebol. Em maio, o órgão adiou a decisão devido à "necessidade de consultar um parecer jurídico externo", segundo o jornal português A Bola.
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A proposta apresentada acusava Israel dos crimes de guerra e de violar uma ordem expressa pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) para evitar um genocídio em Gaza.
Nesta quinta, em um conselho, o pedido da Associação Palestiniana de Futebol foi discutido e o organismo que dirige o futebol mundial chegou a conclusão de abrir uma investigação para chegar a um veredito.
"O Comitê de Governação, Auditoria e Conformidade da Fifa terá a missão de investigar - e aconselhar posteriormente o Conselho da FIFA - a participação em competições israelitas de equipas de futebol israelitas alegadamente sediadas no território da Palestina", escreveu a Fifa.
Dessa forma, Israel continua as atividades nas competições de futebol. Há pouco mais de dois anos, a Fifa suspendeu as atividades da União Russa de Futebol por conta da invasão à Ucrânia.
A decisão, tomada em conjunto com a Uefa, envolveu todas as seleções russas, de qualquer escalão, masculinas e femininas, além dos clubes do país.
— O Conselho da Fifa aplicou a diligência nesta questão muito sensível e, com base numa avaliação exaustiva, seguimos o conselho dos peritos independentes. A violência em curso na região confirma que, acima de todas as considerações, precisamos de paz. Como continuamos extremamente chocados com o que está a acontecer, e os nossos pensamentos estão com aqueles que estão a sofrer, pedimos a todas as partes que restaurem a paz na região com efeito imediato — afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa.