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Copa do Mundo 2022

Figurinhas carimbadas: conheça torcedores recifenses que sempre estão presentes no Polo da Copa

Estrutura localizada no Cais da Alfândega costuma receber multidão nos jogos do Brasil

Torcedores se destacam no meio da multidão por roupas, acessórios e carismaTorcedores se destacam no meio da multidão por roupas, acessórios e carisma - Foto: Paullo Allmeida - Alexandre Aroeira - Paulo Allmeida/Folha de Pernambuco

A Seleção Brasileira já jogou quatro vezes nesta Copa do Mundo e todas as partidas foram transmitidas no telão que está montado no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife. No local, sempre vai uma multidão, mas há figuras que sempre estão por lá e que é fácil de encontrá-las, por vários motivos.

Sempre caracterizados, alguns torcedores fazem questão de se fazerem presentes, e, independentemente do resultado, esbanjam carisma, animação e superstição.

Severino Moura da Silva Filho é um deles. Mais conhecido como Severino da Paz, ou "Rei da Sombrinha", por causa do acessório que sempre está na cabeça dele, já é um rosto conhecido do local.

Severino da Paz, mais conhecido como o "Rei da Sombrinha" - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

Na "primeira fila" da plateia, ele sempre está vestido com roupas chamativas e brilhosas e "bem acompanhado", como ele mesmo faz questão de dizer. É que a imagem de Nossa Senhora da Conceição sempre está sendo erguida e beijada por ele. "É ela quem dá sorte", disse Severino.

Promessas e crenças
Inclusive, foi para Nossa Senhora da Conceição que ele prometeu subir o Morro da Conceição caso o Brasil seja hexacampeão. "É o Brasil sendo campeão em um dia, e eu subindo o Morro em outro. Eu tenho fé, vamos ser campeões", completou.

Ao lado dele, outro rosto que todo mundo certamente já viu é o de Eduardo Correia, que sai de Olinda para o Recife sempre que o Brasil vai jogar. 

Eduardo Correia, de Olinda, não sai de casa sem suas velas, seu arruda e seu terçoEduardo Correia não sai de casa sem suas velas, seu arruda e seu terço - Foto: Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco

Mais famoso que Eduardo, somente as suas vela e o seu terço. "Sempre trago comigo três velas de São Sebastião, um punhado de arruda e um terço de São Severino dos Ramos, porque dão sorte, protegem nossos atletas e não deixam os adversários nos fazerem mal", afirmou. 

O olindense carrega ainda um cartaz, que sempre tem um palpite para o placar do jogo que costuma ser uma goleada brasileira.

"Eu ainda não acertei nenhum resultado, mas o importante é o Brasil ganhar e avançar", destacou e emendou: "Se eu acertar que o Brasil será campeão, já me dou por satisfeito".

Alegria contagiante
Perto dali, está Renato. Com uma animação contagiante, o rapaz costuma se destacar pela alegria e dança no pré e pós-jogo. Seus passos de frevo bem ritmados e sua vibração intensa na hora do jogo colocam ele como um dos personagens principais da torcida.

Renato se destaca pela alegria e pelo frevo no péRenato se destaca pela alegria e pelo frevo no pé - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

Presente em todos os jogos, o recifense carrega a sua bandeira do Brasil e diz que estar ali é como estar assistindo aos jogos de perto. "Gosto da energia que sinto aqui, de comemorar com as pessoas, de sentir a emoção do jogo e de vibrar o gol com todo mundo. É de arrepiar e eu vou continuar vindo a todos os jogos porque tem dado certo", garantiu.

A estrutura do Cais da Alfândega foi montada pela Prefeitura do Recife. Além do telão, há um palco, onde ocorrem apresentações musicais, antes, durante e após os jogos da Seleção Brasileira.

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