Futebol

Fluminense vence Al Ahly e está na final do Mundial de Clubes

Os brasileiros agora aguardam na decisão o ganhador da outra semifinal, que será disputada terça (19), entre Manchester City/ING e Urawa Reds/JAP

Arias marcou o gol da classificação do FluminenseArias marcou o gol da classificação do Fluminense - Foto: GIUSEPPE CACACE/AFP

Os nomes do jogo têm uma leve variação. Um “h” e um “o” trocados de ordem. Mas isso é só um detalhe. No jogo internacional mais importante da história do Fluminense (até agora), foram os “Jhon/John” quem cravaram a presença do clube na final do Mundial de Clubes da Fifa. Com um gol de Arias e outro de Kennedy, o Tricolor bateu o Al Ahly, do Egito, por 2x0, nesta segunda (18), no King Abdullah. Os brasileiros agora aguardam na decisão o ganhador da outra semifinal, que será disputada terça (19), entre Manchester City/ING e Urawa Reds/JAP.

Arias e as traves

O Fluminense começou o jogo sem espaço para as tradicionais trocas rápidas de passe. O Al Ahly dominava o meio, com o Fluminense sentindo o que era ter menos posse de bola - algo raro para os comandados de Fernando Diniz.

Aos oito, porém, o Fluminense mostrou seu poder ofensivo. Keno desceu bem pela esquerda e cruzou. Arias, de primeira, pegou em cheio e acertou a trave. A resposta dos egípcios veio rápida. Após escanteio, a bola passou pela pequena área e só não entrou graças ao corte preciso de Samuel Xavier.

Não foi replay: aos 23, Ganso rolou a bola para Arias pegar de primeira e acertar novamente a trave de El Shenawy. Assim como na sequência anterior, o Al Ahly deu o troco. A diferença é que não foi o poste que salvou os cariocas, mas sim Fábio, em cabeçada de Kahraba na cara do gol.

Sem tempo para respirar

Esqueça a imagem de jogo cadenciado, pausas longas ou bola presa no meio-campo. O segundo tempo foi agitado, digno de uma partida que vale vaga na final de um Mundial. Um festival de chances desperdiçadas de ambos os lados. Cano, em chute cruzado, quase marcou. El Shahat também teve nos pés a chance de abrir o placar, mas Fábio espalmou.

Faltava precisão para o gol sair. Problema que foi resolvido em dois momentos. No primeiro, com um drible de Marcelo na grande área. O lance plástico desmontou a marcação e provocou a penalidade. Com a frieza de poucos, Arias desta vez não parou na trave, batendo com firmeza para fazer 1x0.

Do outro lado, o roteiro não mudou. O Al Ahly seguia perigoso e encontrando espaços na área brasileira, mas Fábio, sempre bem posicionado, ia mantendo a vantagem do Fluminense.

Aos 40, Cano teve a oportunidade de deixar o dele. Na cara do gol, o artilheiro parou no goleiro. Mas isso não foi um problema. Afinal, em uma partida tão intensa, as chances não paravam. O dia não foi de German, mas sim dos “Johns/Jhons”. Agora, foi Kennedy quem recebeu pela direita, cortou para o meio e bateu colocado para oficializar o alívio no coração dos tricolores. O Fluminense está na final do Mundial de Clubes. 

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