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Fora da temporada, diretor do Náutico analisa: "contradição interna como maior erro da campanha"

Rodolpho Moreira enxerga a falta de convicção nos bastidores refletindo em campo

Rodolpho Moreira, diretor de futebol do Náutico Rodolpho Moreira, diretor de futebol do Náutico  - Foto: Divulgação/CNC

Com a eliminação precoce na primeira fase da Série C e a falta de calendário em 2023 ainda no final do mês de agosto, Rodolpho Moreira, diretor de futebol do Náutico, acredita que as constantes mudanças de pensamento atrapalharam o elenco. Ainda segundo o funcionário do clube, o fracasso pode ser visto por dois primas, mas que a contradição de pensamentos da diretoria foi fundamental para a derrocada alvirrubra. 

Durante a temporada de 2023, o Náutico inicou o ano com Dado Cavalcanti, passou pelas mãos do interino Otávio Augusto, Fernando Marchiori e terminou com Bruno Pivetti. Cada treinador com sua particularidade e maneira de enxergar o jogo diferente do outro. Para o diretor, isso explica muito o resultado negativo alvirrubro. "O elenco que foi montado para jogar com a bola no pé e deixou de fazer isso. Em algum momento os discursos foram contraditórios e talvez essa oscilação do time nas partidas venha muito dessa contradição interna, que eu olho como maior erro cometido dessa campanha", analisou Rodolpho. 

Durante a campanha, o torcedor do Náutico queixou-se de muitas partidas que o time deixou a vitória escapar após criar vantagem, caso dos jogos contra o Paysandu e Brusque, além de não ter conseguido vencer nos três últimos jogos nos Aflitos. Moreira enxergou esses erros sucessivos ao longo da Série C e credenciou o tropeço diante do São Bernardo por conta de erros individuais. 

"Houveram erros dentro de campo, em roteiros sucessivos, principalmente em jogos fora de casa, em que saímos na frente e por vezes sequer pontuamos e são equívocos que temos que levar em consideração na avaliação do trabalho. Hoje tivemos uma situação muito particular de erros individuais, mas obviamente não é só o campo que responde por isso", disse o diretor. 

Com a permanência na Série C em 2024, essa será a quarta vez que o Timbu disputará a Terceira divisão desde 2018. Além disso, essa é a temporada com menos jogos realizados pela equipe alvirrubra nos últimos 25 anos, ficando já sem ter mais partidas por realizar ainda em agosto. 44 jogos em 2023, contra os 16 jogos em 1998. Para o diretor, a situação do Náutico é de se lamentar.  "Eu entendo que o sentimento do torcedor é mais do que legítimo, pelo tamanho do Náutico numa Série C, que vem sendo a regra nos últimos cinco ou seis anos, sendo a divisão de maior incidência. E enxergamos da mesma forma, com uma insatisfação imensa e um nível de vergonha absurdo", completou. 

   

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