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Gustavo Coutinho fala em possibilidade do Sport "fazer história" contra o Atlético-MG

Atacante fala em "jogo psicológico" para time voltar a ter resultados positivos na temporada

Gustavo Coutinho, atacante do SportGustavo Coutinho, atacante do Sport - Foto: Paulo Paiva/SCR

No Sport, após as derrotas seguidas para Ituano e Avaí, respectivamente, pela Série B, o foco está totalmente voltado à virada de chave. Nos próximos dias, o Leão terá duas decisões pela frente, por Copa do Brasil e Copa do Nordeste. A primeira delas, nesta quarta-feira (22), às 20h, na Arena de Pernambuco, será diante do Atlético-MG, pela terceira fase do mata-mata nacional. Após perder por 2x0 o confronto de ida, no início do mês, o time dirigido por Mariano Soso terá a árdua missão de reverter a vantagem do adversário para avançar às oitavas de final

Para seguir vivo no certame, o Sport precisa vencer por três gols de diferença. Caso iguale o agregado construído pelo Galo, em Belo Horizonte, a vaga na próxima fase será decidida nos pênaltis. Apesar da dificuldade da partida, o atacante Gustavo Coutinho vê uma oportunidade do elenco “fazer história”.

“Temos que virar a chave. Temos uma grande decisão, que não é Campeonato Brasileiro, é Copa do Brasil. Eles têm a vantagem do primeiro jogo, mas o jogo é definido dentro de campo. Sabemos das dificuldades, será um jogo complicado, uma equipe de Série A, que vem de uma sequência boa, apesar de ter perdido na Libertadores. Vamos para dentro de campo, será uma grande decisão, onde podemos fazer história”, salientou o camisa 9.

Além do jogo com o Atlético-MG, o Sport encara o Fortaleza, pela semifinal da Copa do Nordeste, no domingo. Em meio às decisões, Coutinho afirma que é hora da equipe trabalhar o psicológico, no intuito de reencontrar a trilha dos resultados positivos e espantar qualquer tipo de desconfiança. 

“É um jogo psicológico. Você vem de resultados positivos, aí toma dois reveses. É óbvio que você tem que sentir isso para que haja uma mudança de comportamento. Nos dois jogos que perdemos, o fora de casa (Ituano) foi no detalhe. Já contra o Avaí, as expulsões direcionaram a partida para onde não esperávamos. Mas o jogo é psicológico, os momentos bons passam, assim como os ruins também. Nada dura para sempre, a gente trabalha muito no dia a dia para alcançar os resultados positivos”, contou. 

Por conta das expulsões citadas por Coutinho, o Sport sofreu além da conta com o desgaste físico no último final de semana, abrindo a possibilidade de Soso optar por um time misto perante o Galo, priorizando, assim, a Copa do Nordeste. Segundo o centroavante rubro-negro, a decisão é particular do técnico junto à comissão técnica, e não é passada antecipadamente aos atletas.

“A decisão do Soso é muito particular dele com a comissão. Não é passada para a gente de forma alguma. Ele tem várias formas de pensar, tem uma comissão para isso. Eu acredito que não tenha ninguém ao extremo para se lesionar. Mas isso é o que eu acho, não sou fisiologista. São muitos jogos um em cima do outro, tanto que só tivemos uma folga naquele contra o Brusque. O tempo é curto, e acredito que quem estiver melhor preparado vai entregar um resultado melhor dentro de campo”, falou o jogador. 

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