Futebol

Há uma década, Douglas Santos quebrou jejum de quase 50 anos sem Náutico ter convocados pelo Brasil

Lateral foi chamado em abril de 2013 para integrar a Seleção principal em um amistoso contra a Bolívia

Douglas Santos, lateral formado na base do NáuticoDouglas Santos, lateral formado na base do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

Com uma assistência a gol, o lateral-esquerdo Douglas Santos ajudou o clube em que joga, o Zenit/RUS, a vencer no fim de semana o URAL por 2x0, pelo Campeonato Russo. Um feito importante, mas que nem se compara ao que o paraibano conseguiu, exatos 10 anos antes, quando ainda despontava no profissional do Náutico. No último domingo (2), completou-se uma década do dia em que o jogador foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira principal.

"Eu me lembro que estava no treino e Kuki (auxiliar técnico do Náutico) veio me falar que eu estava convocado. Fiquei sem acreditar. Eu me emocionei muito. Era o meu sonho representar a Seleção. Não imaginava que seria naquele ano por ser muito novo ainda, mas foi tudo especial", apontou.

Douglas, na época aos 19 anos, já vinha figurando na lista da Seleção sub-20, após bons jogos pelo Náutico em 2012. Foi reserva da Canarinho no Sul-Americano da Argentina. A convocação, promovida pelo então treinador do Brasil, Luiz Felipe Scolari, teve o peso da indicação de Alexandre Gallo, que comandou o Timbu um ano antes, saindo justamente para treinar a equipe de base do País.

O lateral-esquerdo não entrou em campo diante da Bolívia, mas teve outra participação importante pela Seleção, integrando o grupo que ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Na época, Douglas já tinha deixado o Náutico. O jogador passou por Udinese/ITA, Atlético/MG, Hamburgo/ALE e hoje joga pelo Zenit/RUS.



História no Náutico

Douglas foi o primeiro jogador a ser convocado pela Seleção atuando pelo Náutico desde 1966, quando Nado foi chamado. O  mais recente, jogando por Pernambuco, foi Diego Souza, em 2017, pelo Sport. Aos 29 anos, o atleta planeja seguir mais tempo na Europa, mas não descarta um retorno para o lugar que alavancou sua carreira.

“Existe um sonho de encerrar a carreira no Náutico. Foi o clube que abriu as portas para mim no futebol. Se Deus quiser, espero realizar”, pontuou. 

 

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