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FÓRMULA 1

Hamilton e Russell custaram caro à Mercedes; equipe alemã 'fica sem dinheiro' para o restante do ano

Acidentes dos dois pilotos britânicos deixaram a montadora numa 'situação delicada'

Batida entre Alonso e Hamilton, campeões mundiaisBatida entre Alonso e Hamilton, campeões mundiais - Foto: John Thys/AFP

O carro da equipe da Mercedes não terá mais melhorias no resto da temporada devido aos múltiplos e recentes acidentes dos seus dois pilotos, Lewis Hamilton e George Russel. Com isso, os alemães se viram obrigados a adaptar o seu orçamento para não ultrapassar o limite.

Em Brackley, onde está a sede da Mercedes, não tiveram muitas atualizações a mais nos veículos, já que faltam apenas quatro corridas para o campeonato terminar e as equipes já estão trazendo poucas peças. Os custos de reparação dos últimos acidentes graves significaram que eles tiveram que parar o desenvolvimento do W15 para evitar ultrapassar o limite do orçamento na F1.

Após um verão ótimo, em que venceram três corridas, George Russell na Áustria e Hamilton em Silverstone e Spa, sofreram uma queda inexplicável. Suas melhorias, que vinham sendo boas desde Mônaco, com a nova ala que os posicionava na luta pela vitória no Canadá, estagnaram e começaram a ter problemas.

Esses problemas refletem na pista e os últimos acidentes deixam isso claro. O Mercedes é obrigado a ir muito baixo e colide muito no chão. Além disso, não é um carro fácil de dirigir. Devido ao elevado peso dos custos, especialmente no carro '63', a equipe alemã insiste que ficou sem dinheiro para mais melhorias.

"No cenário de limite de custos, a situação é delicada. Aqueles três acidentes nos colocou em apuros, e o que aconteceu (no México) foi muito grande", disse Toto Wolff.

“Tivemos que optar por um chassi completamente novo, e isso foi um grande golpe no limite de custos, podemos ter que reduzir o que colocamos no carro, então teremos dois pacotes de atualização no Grande Prêmio de São Paulo. Mas isso, não há mais nada por vir, temos certas peças em que temos limitações e devemos ser criativos na hora de gerenciá-las, e há impacto em quantos componentes desenvolvidos podemos montar, porque a resposta é zero", concluiu ele.

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