Olimpíada

Impulsionado por novas modalidades, Brasil espera ganhar 20 medalhas em Tóquio

Surfe e skate puxam o grupo de candidatos ao pódio na delegação nacional

Surfista potiguar Ítalo Ferreira está entre os candidatos ao ouro olímpicoSurfista potiguar Ítalo Ferreira está entre os candidatos ao ouro olímpico - Foto: Divulgação/WSL

O Brasil aposta nas novas modalidades olímpicas nas quais tem força - como skate e surfe - para conquistar pelo menos 20 medalhas nos Jogos de Tóquio, número semelhante ao recorde de 19 (sete ouros, seis pratas e seis bronzes) obtido nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. 

A delegação brasileira, com 301 atletas em 35 modalidades, será a maior enviada ao exterior e também terá um número maior de mulheres: 140, onze a mais do que em Pequim-2008, o recorde até agora. E elas podem até ganhar mais medalhas pela primeira vez do que os atletas do sexo masculino. 

“O Brasil tem hoje entre 15 e 20 potenciais resultados do esporte feminino dentro dos Jogos Olímpicos. Quando falo de resultados, falo de potencial de conquista de medalhas”, afirmou Jorge Bichara, diretor de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Candidatos ao ouro
O Brasil possui mais de uma dezena de fortes candidatos ao ouro. Entre os estreantes do surfe masculino, seus dois representantes são os principais favoritos: Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, atualmente o melhor colocado no ranking mundial da modalidade. 

No skate, as três brasileiras no 'street' largam como favoritas e podem completar um pódio inteiramente brasileiro: Pamela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni, primeira, segunda e quarta colocadas no ranking mundial, respectivamente. Com apenas 13 anos, Rayssa Leal se tornará a mais jovem atleta a representar o Brasil em uma Olimpíada. 

No skate masculino, Luiz Francisco e Pedro Barros, terceiro e quarto do ranking atual, aspiram ao ouro na modalidade 'park'. 

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Outros fortes candidatos à vitória olímpica são a boxeadora Beatriz Ferreira, campeã mundial em 2019 na categoria até 60 quilos, e o canoísta Isaquias Queiroz, vencedor de três medalhas na Rio-2016 e seis vezes campeão mundial nas diferentes modalidades. 

Coletivamente, a seleção masculina de vôlei, número um do ranking mundial, almeja bicampeonato olímpico e se mostrou em grande forma na Liga das Nações, conquistada no mês passado. 

A dupla de vela Martine Grael e Kahena Kunze, que já conquistou o ouro em 2016, também figura entre as favoritas. Já a seleção masculina de futebol, liderada pelo veterano Daniel Alves, quer repetir o ouro inédito conquistado no Maracanã em 2016. 

Alison Santos, de apenas 21 anos, especialista nos 400 metros com barreiras, é a grande esperança brasileira no atletismo, após conquistar o ouro nos últimos Jogos Pan-Americanos e terminar em sétimo lugar na Copa do Mundo de Doha, em 2019. 

Outros nomes com possibilidades de pódio são o nadador Bruno Fratus, as judocas Mayra Aguiar e Maria Suelen, os ginastas Arthur Nory, Arthur Zanetti (ouro em Londres 2012 e prata no Rio 2016) e a esgrimista italiana naturalizada Nathalie Moellhausen, campeã mundial em 2019. 

Também há chances de medalhas no vôlei de praia, com a dupla Ágatha e Duda, e no levantamento de peso, com Fernando Reis, na categoria acima de 109 quilos. 

Os brasileiros também têm expectativa com o judoca Rafael Silva e o veterano velejador Robert Scheidt, maior medalhista olímpico brasileiro, que participará de sua sétima Olimpíada.

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