Náutico

Investigado por manipulação de resultados, Paulo Miranda pede para deixar o Náutico

Zagueiro é o segundo atleta a atuar no futebol de Pernambuco a ser alvo de busca e apreensão da Operação Penalidade Máxima II

Paulo Miranda, zagueiro do NáuticoPaulo Miranda, zagueiro do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

O zagueiro do Náutico, Paulo Miranda, é um dos investigados por manipulação de resultados em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado. Na época, o defensor vestia a camisa do Juventude. Ele é o segundo jogador a atuar no futebol pernambucano alvo de busca e apreensão da Operação "Penalidade Máxima II", do Ministério Público de Goiás (MPGO). Na última terça-feira (18), o lateral-esquerdo do Sport, Igor Cariús, também foi notificado pelo órgão de justiça.

A informação sobre o zagueiro alvirrubro foi dada pelo NE45. Segundo o portal, assim como Cariús, Paulo Miranda também teria recebido o mandado de busca e apreensão na última terça, em sua residência localizada no Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. Após o vazamento da notícia, inclusive, o Tá na Rede divulgou que o zagueiro pediu para deixar o clube da Rosa e Silva. Fato desconhecido pelo clube. 

Procurado pela Folha de Pernambuco, o vice-jurídico do Náutico, Luiz Gayão, afirmou não ter ciência do pedido de rescisão do atleta. Contudo, confirmou uma reunião com o jogador nesta quinta-feira (20). "Não que eu saiba (pedido de rescisão). Soubemos pela imprensa dos acontecimentos e marcamos uma reunião com o atleta para saber se é verdade e o que houve.Vamos entender primeiro para depois nos pronunciarmos", esclareceu.  

Dos dois jogos investigados do Juventude, Paulo Miranda esteve em campo em um: derrota por 1x0 para o Goiás. Aos quatro minutos do primeiro tempo, o defensor - que na verdade se chama Jonathan Doin - recebeu um cartão amarelo por reclamação, segundo consta na súmula da árbitra Edina Alves. 

Operação

A suspeita é de que um grupo criminoso tenha atuado em partidas da Série A e em cinco campeonatos estaduais no ano passado. De acordo com a investigação, atletas cooptados recebiam de R$ 50 mil a R$ 100 mil para cumprirem determinadas ações durante o jogo, como tomar um cartão ou cometer um pênalti.

A ação é um desdobramento da Operação “Penalidade Máxima”, que resultou na denúncia de 14 pessoas, entre elas oito jogadores de futebol, na Série B. Os alvos da ação desta terça-feira tinham o modus operandi semelhante ao aplicado em partidas da segunda divisão.

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