"Já fui como Júlio e estou aqui para ajudá-lo", diz Jael sobre prata da casa do Náutico
Centroavante saiu em defesa do jovem alvirrubro após atleta de 22 anos ser multado por atraso em embarque para jogo contra o Confiança
Jael e Júlio brigam pela posição de centroavante do Náutico. Mas essa é a única situação em que eles estão em disputa. Aos 34 anos, o primeiro e mais experiente contou que tem tentado ajudar o prata da casa, de 22, a seguir um bom caminho no clube. Principalmente após o caso recente em que o jovem foi multado pelo Timbu por conta de um atraso no embarque para Aracaju, antes do jogo contra o Confiança - o atleta não chegou a tempo e ficou fora da partida. Ao dizer que “já foi como Júlio”, o camisa 99 indicou que acredita na recuperação do companheiro do time.
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“Confio no Júlio. Não é por conta de ter acontecido isso que ele desaprendeu a jogar. Antes da minha vinda para cá, vi pessoas falando que eu ia frear a evolução dele. Não estou aqui para isso. Estou aqui para ajudá-lo. Já fui Júlio, com problemas iguais. Tive uma conversa com ele ontem e espero que ele consiga voltar a fazer o que vinha fazendo antes. Falei que sabia das frustrações dele, dos problemas, que é difícil não jogar, mas disse: ‘não para’. Já passei por isso e, graças a Deus, tive uma carreira em que conquistei aquilo que sonhava. Isso porque eu me dedicava sempre. Disse que ele ia voltar a ser o Júlio de antes”, afirmou.
Após ficar suspenso na rodada passada, Jael deve retomar o posto de titular no jogo contra o Botafogo-PB, segunda (12), no Almeidão, pela Série C do Campeonato Brasileiro. Aproveitando para analisar o desempenho geral no clube desde que desembarcou no Recife, o centroavante se vê melhor do que no início, mas com ponto a evoluir.
“Houve uma evolução grande em todos os aspectos. Tenho tido uma melhora grande dentro de campo, na questão do condicionamento físico. Com a chegada de Fernando (Marchiori, técnico), mudou a característica de jogo e isso favoreceu não somente a mim, que fiquei mais próximo do gol, mas a todos. Mas minha frustração maior é que sei que posso melhorar, ser mais do que venho apresentando. Quero ajudar o Náutico a conquistar os objetivos do ano”, iniciou.
“Teve jogos que não tive oportunidades de finalizar. Não é somente por estar longe ou perto do gol. Algumas vezes são pelas circunstâncias. Estava assistindo a um jogo da Premier League e Haaland tocou na bola somente três vezes na bola no primeiro tempo. Não é só Jael. O melhor atacante do planeta hoje pode tocar pouco na bola, mesmo jogando no Manchester City, que joga com a posse de bola mais alta do que a do adversário. Lógico que a melhora não pode ser minha, mas de todos e todos estão melhorando nos aspectos táticos e físicos”, explicou.