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Náutico

TJD: Jean Carlos pega 10 jogos de suspensão no Estadual, mas está livre para jogar na Série B

Atleta corria o risco de ficar três meses longe dos gramados por acusação de suposta tentativa de agressão à arbitra Deborah Cecília

Jean Carlos, meia do NáuticoJean Carlos, meia do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

Julgado nesta segunda (16) no Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco pela expulsão na final do Campeonato Pernambucano, entre Náutico e Retrô, na Arena de Pernambuco, e pela suposta tentativa de agressão à árbitra Deborah Cecília, o meia Jean Carlos foi punido com 10 jogos de suspensão, sendo quatro por conta do cartão vermelho e seis devido à reação contra a profissional do apito - cumprirá todos no Estadual de 2023. O atleta, porém, ficou livre do gancho de 90 dias que poderia tirá-lo de boa parte da Série B do Campeonato Brasileiro. 

Jean foi denunciado inicialmente no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por "praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente", no lance que originou a expulsão. A suspensão variava de quatro a 12 partidas. Além disso, o atleta foi acusado na súmula da árbitra da partida de ter tentado agredi-la após receber o cartão vermelho. 



 "Aos 22 minutos do primeiro tempo expulsei com cartão vermelho direto o senhor Jean Carlos Vicente, número 10 da equipe do Náutico, por desferir uma cotovelada fora da disputa da bola no rosto do seu adversário (...) Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral, e por seus companheiros de equipe, além disso relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe", relatou Deborah. 

Como a ação ocorreu contra um profissional da arbitragem, mesmo se enquadrando em "tentativa", a punição poderia ser de, no mínimo, 90 dias longe dos gramados. No julgamento, contudo, a denúncia foi alterada para o artigo 258 do CBJD, que cita “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste código”. Com a alteração, o atleta foi punido apenas com seis partidas de suspensão a serem cumpridas no torneio estadual. 

Já com relação à cotovelada dada em Yuri Bigode, do Retrô, Jean pegou uma punição de quatro partidas, que também serão cumpridas ano que vem no Pernambucano. Sendo assim, o atleta fica apto para continuar atuando pelo Náutico em 2022. 

 

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