MARROCOS

Jogadores da seleção olímpica falam sobre terremoto no Marrocos: "Sensação terrível"

Atletas sentiram o tremor no hotel onde estão hospedados, mas estão em total segurança

Paulinho conta como foi o terremoto no Marrocos Paulinho conta como foi o terremoto no Marrocos  - Foto: Reprodução/CBF

No Marrocos para a disputa de amistosos, a seleção brasileira olímpica passou por um susto na noita de sexta-feira. O país do norte da África foi atingido por um terremoto de magnitude 7, com epicentro próximo a cidade de Marrakesh, mas a delegação, que está hospedada em Fez, cidade que fica a mais de 700 quilômetros do epicentro do abalo sísmico, está em total segurança.

Segundo informado pela CBF, os jogadores sentiram o tremor no hotel onde estão hospedados, na cidade de Fez, e precisaram deixar seus quartos. Eles foram levados para a piscina do local, por motivos de segurança, e só puderam retornar uma hora após o sismo.

Após o ocorrido, alguns jogadores e membros da comissão técnica comentaram sobre como reagiram aos tremores que atingiram o hotel onde eles estão hospedados.

— Graças a Deus, toda a nossa delegação está em segurança agora. Sentimos um tremor muito forte, uma sensação terrível. A cama começou a balançar de um lado para o outro. Vi os lustres também balançando. Imaginei logo, Já tinha passado por isso três vezes. Mas ontem foi forte. Corri para o armário, peguei meus celulares e passaporte e saí correndo, chamando os atletas para que descessem pela escada em busca de um abrigo — disse o coordenador técnico das Seleções de Base da CBF, o ex-jogador Branco.

O atacante Paulinho, do Atlético-MG, também contou seu relato quando sentiu o terremoto. Ele ainda revela que já passou por outros tremores, no Chile, por exemplo, servindo à Seleção Sub-17, mas não com essa intensidade.
 

— Eu estava deitado e comecei a sentir a cama tremer. Levantei assustado, olhei para o abajur e vi que estava balançando. Aí, saí do quarto. Foi um susto e buscamos segurança. Fomos muito bem tratados e orientados e seguimos para a área da piscina por precaução, é um lugar mais aberto. Graças a Deus estamos em segurança. Infelizmente já sabemos do número de mortos ... é algo muito grave, a gente fica sentido e presta nossa solidariedade a todo povo marroquino e aos que estão ajudando na busca dessas pessoas — disse Paulinho.

O lateral Abner, do Real Bétis, da Espanha, também relatou que tomou um susto com os tremores e logo em seguida procurou entrar em contato com os familiares e amigos para tranquilizá-los de toda a situação.

— Naquele momento, tomamos um susto. Porém, estamos em segurança e isso nos conforta. A gente está falando sobre vidas, um terremoto, uma tragédia, nunca é fácil falar sobre isso, e agora o adversário do próximo amistoso e o próprio jogo ficam de lado. Na hora, pensamos logo em buscar abrigo para ficar em segurança. Em seguida, no meu caso, procurei contato com os familiares e amigos para tranquilizá-los — afirmou Abner.

Na quinta-feira, a equipe sub-23 perdeu por 1 a 0 para os donos da casa, sofrendo um gol aos 27 minutos do segundo tempo. O grupo permaneceu no país porque tem mais um compromisso marcado, uma nova partida contra o Marrocos, na próxima segunda-feira, às 16h.

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