Paralimpíadas 2024

Jogos Paralímpicos: Andreza Vitória é destaque de Pernambuco na disputa da bocha

Recifense já foi campeã mundial de bocha paralímpica, em 2022, medalha de ouro no individual e por equipes nos Jogos ParapanAmericanos, em 2023 e bronze por equipes do Open Mundial, em 2019

Andreza Vitória, representante pernambucana na bocha paralímpica dos Jogos de ParisAndreza Vitória, representante pernambucana na bocha paralímpica dos Jogos de Paris - Foto: Saulo Cruz/CPB

Campeã mundial de bocha paralímpica no Rio de Janeiro, em 2022. Medalha de ouro no individual e por equipes nos Jogos ParapanAmericanos de Santiago 2023. Bronze por equipes na etapa de Portugal do Open Mundial em 2019.

É com esse currículo que a atleta recifense Andreza Vitória Ferreira de Oliveira, 23 anos, chega à França como uma das favoritas para a medalha de ouro da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorrerão entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Andreza Vitória treina no núcleo UFPE do Centro de Referência Paralímpico, parceria inédita da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“Minhas expectativas para os jogos de Paris são excelentes. Estou me dedicando muito, treinando de segunda a sábado, para que eu possa voltar para o Brasil com mais uma medalha paralímpica. A estrutura do Centro de Referência é muito importante para minha preparação”, afirmou a atleta, que participa da competição com a auxiliar Poliana Cruz.

Andreza Vitória, atleta da bocha paralímpicaAndreza Vitória, atleta da bocha paralímpica. Foto: Saulo Cruz/CPB.

Nascida no Recife em 2001, Andreza foi diagnosticada com a Síndrome de Leigh, uma doença neurodegenerativa hereditária rara que afeta o sistema nervoso central e é considerada característica da paralisia cerebral. Começou a usar cadeira de rodas após os 11 anos e ingressou na bocha em 2015. No ano seguinte, conquistou o 2º lugar nas Paralimpíadas Escolares.

Em 2017, chegou a ser campeã da classe BC2. Já em 2018, passou por reclassificação e, atualmente, joga pela BC1. No mesmo ano, foi convocada para a Seleção Brasileira de bocha pela primeira vez.

Referência  
O Recife conta com quatro Centros de Referência Paralímpicos: Geraldão, Parque do Caiara, Compaz Ariano Suassuna e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As modalidades disponíveis são atletismo, bocha, futebol de cego, goalball, judô, parabadminton, natação e tiro com arco.

O acompanhamento das atividades é feito por professores de educação física especializados da Prefeitura do Recife e do Comitê Paralímpico Brasileiro. 

“Esta foi a primeira vez na história que a Prefeitura do Recife fechou uma parceria com um órgão máximo do esporte nacional. A cooperação já resultou em inúmeras convocações para seleções paralímpicas de diversas modalidades, uma campeã mundial e centenas de atletas em treinamento”, destacou o secretário de Esportes do Recife, Joka Heráclio.
 

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