Jorge Vilda é demitido do cargo de técnico da Espanha
O madridista comandava a seleção feminina desde 2015
Chega ao fim a etapa de Jorge Vilda à frente da seleção feminina da Espanha. A RFEF comunicou nesta terça-feira (5) a demissão do profissional. A decisão foi tomada por conta da cascata de reações que o 'Caso Rubiales' está causando. Foi o presidente em exercício, Pedro Rocha, quem formalizou a decisão da entidade ao técnico, em reunião realizada na sede da federação.
Leia também
• Federação Espanhola pede desculpas por comportamento 'inaceitável' de Rubiales
• Seleção masculina da Espanha se manifesta contra Luis Rubiales
• Tribunal do Esporte da Espanha abre processo contra Rubiales por falta grave
O madrilenho de 42 anos encerra assim oito anos à frente da seleção feminina, à qual chegou em 2015 para substituir Ignacio Quereda após passagens pelo comando dos sub-17 e sub-19. A demissão acontece poucas semanas depois de conquistar o título mais importante da história do futebol feminino espanhol: a Copa do Mundo, realizada na Austrália e na Nova Zelândia.
A polêmica que cercou o treinador ao longo do último ano, bem como os aplausos a Luis Rubiales durante o seu discurso na Assembleia (apesar de ter se colocado contra o ex-presidente horas depois), foram os fatores determinantes para a demissão.
Vilda foi o terceiro treinador que a seleção espanhola teve nos seus 32 anos de história. O madrilenho (2015-2023) substituiu Ignacio Quereda (1988-2015), que por sua vez entrou na vaga de Teodoro Nieto (1981-1988).
Em oito anos como técnico, dirigiu um total de 108 partidas oficiais com uma bagagem de 75 vitórias, 16 empates e 17 derrotas, além de 310 gols a favor e 58 contra, conquistando uma Copa do Mundo (2023), além de uma Algarve Cup (2017) e uma Cyprus Cup (2018) (torneios não oficiais).
Veja também
Sport perde pênalti no fim e fica no empate com o Goiás, pela Série B
