Jornalistas nordestinas analisam Clássico dos Clássicos pelo Nordestão
Marcela Rafael e Ivana Negrão, jornalistas da ESPN, destacam duelo deste sábado (29), que terá transmissão da ESPN
O Clássico dos Clássicos entre Sport e Náutico, às 17h45, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada da Copa do Nordeste, será a partida inaugural que a ESPN exibirá do torneio em 2022 - um confronto por rodada será transmitido pelo canal. Antes do embate entre alvirrubros e rubro-negros, jornalistas nordestinas da emissora do Grupo Disney analisaram o momento dos clubes e o cenário da competição neste ano.
"Tanto Náutico quanto Sport mantiveram os treinadores que terminaram a temporada passada e isso é um ponto positivo. Apesar de desfalques importantes no Náutico, o time tem tudo para crescer quando Kieza e Jean Carlos voltarem. O Sport começou com derrota, mas vem de bom resultado no Pernambucano e chega com reforços para estrear ainda. E, claro, tem a força dos torcedores de dois times gigantes. Os erros do ano passado também precisam servir de aprendizado. Sport, com a dor de ter feito uma Copa ruim, e o Náutico de não ter se classificado. Vai ser diferente este ano? A ideia é que estejam mais organizados", afirmou a apresentadora Marcelo Rafael.
"O Náutico tem o incentivo a mais de nunca ter conquistado a taça. Está com sede de levantar a 'Lampions'. E o Sport precisa não repetir a campanha que fez ano passado, quando caiu ainda na primeira fase. Vai ser um clássico e tanto", aponta a comentarista Ivana Negrão, que também frisou o crescimento do Nordestão nos últimos anos.
“Sou apaixonada por esta competição, porque ela aflora a rivalidade, eleva o futebol da região, bem como a autoestima do nordestino também. É uma vitrine para mostrar o quanto este povo é apaixonado por este esporte”, contou.
Pernambucana, Marcela Rafael também destacou a importância da participação feminina nas transmissões e coberturas esportivas. A jornalista é apresentadora do SportsCenter, programa em que Ivana terá espaço para comentar as notícias do Nordestão.
"Quando eu comecei a trabalhar no Recife, em 2002, como estagiária, tinham bem menos mulheres na cobertura do esporte. Agora muito mais. Lembro de ter conversas com colegas da faculdade e elas dizendo que tinham vontade de entrar no jornalismo esportivo, mas não viam horizonte para isso. Hoje, a ideia de quem está começando é bem diferente. Temos mulheres nas coberturas. Comentando. Narrando. Algo que há pouco tempo nem se falava e quando se falava não se respeitava. Que ótimo que hoje temos mulheres em cada canto da cobertura esportiva mostrando pontos de vista diferentes e provando que esporte, tanto na cobertura quanto na prática, não pode ser limitado por gênero", pontuou.
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