Juíza do caso de Daniel Alves impede que psicóloga contratada por ele examine vítima
Defesa do jogador pediu que ele preste novo depoimento à Justiça na segunda-feira
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A defesa de Daniel Alves sofreu mais um insucesso no caso enfrentado pelo brasileiro. A juíza responsável pelo processo do jogador rejeitou o pedido do advogado para que uma psicóloga contratada pelo lateral-direito examinasse a jovem de 23 anos que o denunciou por agressão sexual.
O advogado de Daniel Alves, Cristóbal Martell, também havia solicitado que esse exame fosse gravado em vídeo. No entanto, a promotoria e o promotor se recusaram a permitir que o psicólogo participasse do processo e o pedido também foi recusado pela juíza.
Desta forma, a jovem será atendida apenas por um profissional do Instituto de Medicina Legal (IMLC). Esta decisão é da mesma juíza que negou o pedido de liberdade provisória e lhe concedeu a detenção na prisão Brians II.
Daniel foi preso no dia 20 de janeiro, suspeito de violência sexual contra uma mulher na boate Sutton, em Barcelona. O crime teria acontecido no dia 30 de dezembro. Segundo a jovem, o brasileiro ficou “batendo na cara” antes de consumar o ato de violência sexual. O atleta ainda teria a impedido de sair do toalete, ordenando que só deixasse o local após o lateral.
A defesa do jogador pediu que ele preste novo depoimento à Justiça espanhola na próxima segunda-feira, dia 17 de abril, segundo a rede Cadena SER. De acordo com a imprensa local, ele já teria contado quatro versões diferentes para se defender da acusação de estupro.