Ketleyn cita 'lembranças maravilhosas' de Tóquio e não descarta ir a Paris-2024 aos 36 anos
Atleta foi eliminada na repescagem do Judô
Sem tristeza ou amargura na voz, Ketleyn Quadros disse só levar "lembranças maravilhosas" das Olimpíadas de Tóquio. Na manhã desta terça-feira (27), ela perdeu para a holandesa Juul Frannsen na repescagem da categoria até 63 kg do judô.
"Depois de 13 anos, estar de volta aos Jogos, melhor até do que estava em 2008... Só tenho a agradecer a Deus pelo reconhecimento de uma vida dedicada ao esporte", disse a judoca, se referindo a sua primeira participação, em Pequim.
Ketleyn foi escolhida para ser a porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura no Japão (ao lado do levantador Bruninho, do vôlei) e chegou a mostrar ser possível conquistar uma medalha no Nippon Budokan.
Ela sequer precisou pisar no tatame na primeira rodada porque sua adversária, a hondurenha Cergia David não conseguiu ficar dentro do peso na categoria. A brasileira venceu por WO. Na segunda luta, derrotou por ippon Gankhaich Bold, da Mongólia.
Uma vitória no combate seguinte a colocaria na semifinal, mas Ketleyn perdeu para a canadense Catherine Beauchemin-Pinard, o que a levou à repescagem e a chance de chegar ao bronze. Mas a queda diante da holandesa acabou com seu sonho.
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"Não dá para avaliar o que faltou. Dá para avaliar uma jornada gigantesca, com muitas conquistas e tenho muito orgulho dessa caminhada. Dei meu máximo, mas meu máximo não foi o suficiente", explicou.
Ela deixou aberta a possibilidade de buscar vaga para Paris-2024, quando estará com 36 anos.
"Quem disse que não? Uma coisa que não vou fazer é judô por hobby".