SPORT

Lisca diz que pagou multa da rescisão e rebate presidente: "Não tentei ser demitido do Sport"

Segundo treinador, a análise da proposta do Santos só aconteceu após o jogo contra o Vila Nova

Lisca, ex-técnico do SportLisca, ex-técnico do Sport - Foto: Rafael Bandeira/Sport Club do Recife

Após as declarações do presidente do Sport, Yuri Romão, que chamou Lisca de "antiético" por conta da postura do profissional envolvendo a saída para o Santos, além de cobrar o pagamento de uma multa rescisória pela quebra de vínculo com o Leão, o treinador, em entrevista à Folha de Pernambuco, rebateu o mandatário. De acordo com o técnico, já foi acordado que o pagamento da multa será feito por ele. Além disso, negou que tenha criado um cenário para ser demitido da equipe pernambucana.

"Acho que ele (presidente) desconhece a situação, porque eu já contactei minha advogada e informei que pagaria a multa (R$ 150 mil) do meu próprio bolso. Não quero mais problemas. Noticiaram que tinha fechado com o Santos, mas eu falei com o Jorge (Machado, empresário de Lisca) que só queria saber dessa situação depois do jogo contra o Vila Nova. Não queria prejudicar os jogadores na partida", afirmou.

Sobre as declarações de que 'a torcida o demitiu', por conta dos xingamentos e protestos de boa parte dos rubro-negros que estavam na Ilha do Retiro, e da frase do presidente leonino, de que ele teria tentado "forçar uma demissão" para não ter que arcar com a multa, Lisca se defendeu.

"Ele acha que eu criei tudo isso? Eu criei aqueles xingamentos? Contratei os caras para jogarem cerveja em mim? Criei a história de ameaçarem minha família? Vocês podem procurar as imagens depois. Não tentei isso (ser demitido do Sport)", frisou.

Relação com torcida do Sport

Desde as primeiras notícias envolvendo a possível saída de Lisca do Sport, a torcida leonina iniciou uma série de protestos contra o treinador. Nas redes sociais e na arquibancada da Ilha do Retiro, o duelo diante do Vila Nova ficou em segundo plano. O técnico, porém, minimiza o fato.

"Não tenho problemas com a torcida. Estou tranquilo. Futebol é dinâmico. Vários treinadores já viveram isso (protestos), já saíram e voltaram de clubes. Agora, eu estou focado em trabalhar no Santos", finalizou.

Veja também

Toto Schillaci, artilheiro da Copa de 1990, morre aos 59 anos
FUTEBOL EUROPEU

Toto Schillaci, artilheiro da Copa de 1990, morre aos 59 anos

Em liberdade condicional, goleiro Bruno trabalha como entregador de móveis no litoral do Rio; vídeo
CASO GOLEIRO BRUNO

Em liberdade condicional, goleiro Bruno trabalha como entregador de móveis no litoral do Rio; vídeo

Newsletter