Futebol Internacional

Luis Rubiales anuncia renúncia à presidência da Federação Espanhola de Futebol

Pressão era grande sobre o dirigente, após beijo não consentido em Jenni Hermoso na final da Copa do Mundo feminina

Luis Rubiales deixa cargo de presidente da RFEFLuis Rubiales deixa cargo de presidente da RFEF - Foto: RFEF/AFP

O presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, anunciou sua renúncia ao cargo neste domingo (10), após o escândalo pelo beijo não consentido na jogadora Jenni Hermoso na comemoração do título da Espanha na Copa do Mundo feminina.

"Vou fazer isso [renunciar], sim, porque não quero continuar meu trabalho", disse Rubiales no programa de televisão britânico Piers Morgan Uncensored. Nas redes sociais, o dirigente publicou uma carta na qual afirma que já enviou oficialmente seu pedido de demissão.

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A imprensa espanhola repercutiu pouco depois uma carta na qual o dirigente afirma que já enviou oficialmente seu pedido de demissão.

"Hoje transmiti às 21h30 (horário local, 16h30 de Brasília) ao presidente em exercício, D. Pedro Rocha, minha renúncia ao cargo de presidente da RFEF. Também informei que fiz o mesmo com meu cargo na Uefa, para que meu lugar na vice-presidência possa ser preenchido", escreveu Rubiales no texto.

"Após a rápida suspensão imposta pela Fifa, além dos demais processos abertos contra minha pessoa, é evidente que não poderei voltar ao meu cargo. Insistir em ficar esperando e me agarrar a isso não vai trazer nada positivo, nem à Federação, nem ao futebol espanhol. Entre outras coisas, porque existem poderes de fato que impediriam a minha volta", continua.

Rubiales insiste que, com sua saída, quer contribuir para a tranquilidade do futebol espanhol e não tirar força da candidatura conjunta de Espanha, Portugal e Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2030.

"Não quero que o futebol espanhol seja prejudicado por toda esta campanha tão desproporcional e, sobretudo, tomo esta decisão depois de ter me certificado de que minha saída contribuirá para a estabilidade que vai permitir que tanto a Europa como a África sigam unidas no sonho de 2030, que vai trazer ao nosso país o maior evento do mundo", afirma.

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