Futebol

Marchiori espera volta de trio diante do CSA e cita dificuldades que o Náutico teve no mercado

Timbu recebe o CSA, domingo (6), nos Aflitos, pela Série C do Campeonato Brasileiro

Fernando Marchiori, técnico do NáuticoFernando Marchiori, técnico do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

O técnico Fernando Marchiori não divulgou a escalação do Náutico para o jogo deste domingo (6), contra o CSA, nos Aflitos, pela Série C do Campeonato Brasileiro. Mas uma coisa é certa: ao menos na lista de relacionados, o treinador está ansioso pela volta de um trio que desfalcou a equipe nos últimos compromissos.

“Esperamos ter todos. Ainda teremos uma avaliação médica sobre Jael, Gabriel Santiago e Bryan. Vai depender da evolução deles. Alguns desses têm de voltar”, declarou. O centroavante não joga desde o dia 10 de julho, contra o Ypiranga-RS, por conta de dores na coxa. Já o meia sentiu um desconforto muscular na região anterior da coxa direita e não atuou na rodada passada, perante o Operário-PR. Por fim, o lateral teve uma lesão grau um no músculo adutor da perna direita nesta semana e também é dúvida.

Na frente, o treinador preferiu manter o mistério. Além de Jael, Jeam e Ribamar - esse último chegou recentemente e pode estrear - brigam pelo posto de centroavante. Outro cenário seria atuar sem um atacante fixo na área.

“De um camisa 9, todo mundo espera gol, mas Jeam está se dedicando demais. Ele corre, é intenso, inicia combate lá na frente. Temos de ressaltar isso. Muitas vezes, o gol não sai, mas tenho certeza que uma hora vai. Jeam tem uma importância grande para a gente. Já Ribamar chegou agora e vamos ver o que ele suporta para ter isso claro, entendendo a hora de utilizá-lo. Ver se será de início ou entrando”, explicou. 

No meio, o treinador também foi questionado sobre a situação de Souza. Ainda que seja um dos principais nomes do clube na temporada, o camisa 8 conviveu recentemente com críticas por parte da torcida.

“Souza tem uma linda história construída. Tem todos os méritos. É um atleta técnico, com um ‘plus’ gigantesco que é a bola parada. Mas, como todos, tem momentos bons e outros de dificuldade. Ele gosta de vir com a bola de frente. Acredito que podemos utilizá-lo mais avançado como também na iniciação da construção. Só que quando ele está mais avançado, ele gosta de ter a bola e vem mais para pegar nos pés do volante. Para jogar assim, requer um pouco mais de tempo. Ele precisa se sustentar ali, esperando uma bola que pode demorar para chegar”, afirmou.

Mercado difícil

O Náutico fechou com 12 reforços para a reta final da Série C. Foram eles o Gabriel Leite; os zagueiros Richardson, Joécio, Wesley Junio e Danilo Cardoso; os volantes Elton e Lima; os meias Yago Ferreira e Alexandre Tam; além dos atacantes Berguinho, Jeam e Ribamar. Mesmo com uma lista ampla, Marchiori ressaltou a dificuldade alvirrubra no mercado.

“O mercado era difícil pela escassez de opções. Recebemos muitos ‘não’ ao tentar tirar alguns atletas. Foram oferecidos, tentamos dar seguimento, mas sem felicidade. O que me deixou feliz foi que a diretoria se mostrou ativa e contundente sobre essas necessidades. Chegaram atletas de qualidade, como Elton, Lima e Ribamar. Demora um período também para conhecermos os atletas, o entrosamento, de eles entenderem o momento do clube. Dentro de uma normalidade, a coisa aconteceu como deveria, mas sempre fica uma coisa ou outra. Não por nossa culpa, mas sim pelo mercado que travou algumas situações”, apontou. 
 

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