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Futebol

Marquinhos valoriza intensidade, mas reconhece erros em vitória: "time não está pronto"

Náutico derrotou o Jaguar por 3x2, nos Aflitos, e assumiu temporariamente a liderança do Campeonato Pernambucano

Marquinhos Santos, técnico do NáuticoMarquinhos Santos, técnico do Náutico - Foto: Gabriel França/CNC

As vaias de parte da torcida do Náutico após a vitória do time por 3x2 diante do Jaguar, nesta quarta (15), nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano, mostra que nem mesmo o fato de o clube ter alcançado o primeiro triunfo no torneio, assumindo momentaneamente a liderança, com quatro pontos, foi suficiente para agradar por completo os alvirrubros. O excesso de chances desperdiçadas e os erros defensivos explicam o cenário. Algo que o técnico Marquinhos Santos admite que necessita de correção. 

“Assim como no jogo anterior, o time apresentou um volume de jogo grande, com muita intensidade e criando muitas oportunidades. Poderíamos ter saído com um placar até maior no primeiro tempo. Voltamos bem ao segundo, fizemos 2x0 e tomamos um gol. Temos de corrigir isso. O time não está pronto”, apontou.

Com o resultado, o Náutico chegou aos quatro pontos, assumindo a liderança do Estadual. Posto que pode ser perdido após o complemento da segunda rodada, nesta quinta (16), com os confrontos entre Maguary x Central e Santa Cruz x Petrolina. 

“Vencemos um jogo que tínhamos de vencer, mas temos pontos a serem corrigidos. Não podemos tomar dois gols do Jaguar como tomamos. Não é culpa de um ou outro, mas sim coletivamente.Vamos ajustar. O que me agradou novamente foi a intensidade de jogo, as oportunidades criadas e o aproveitamento do pouco tempo de treino de uma partida para outra”, detalhou. 

Questionado sobre o comportamento da torcida ao final do jogo, o treinador reconheceu que a cobrança é natural.  “Agradeço ao torcedor que se fez presente, que incentivou, aplaudiu, gostou do que viu, mas também não gostou dos gols sofridos. A torcida do Náutico tem sofrido nos últimos três anos. Temos de apresentar algo diferente. Já começamos, com um time vertical e propositivo, mas tendo de buscar um equilíbrio. Estamos no início de um trabalho e não é de um jogo para outro que vamos alcançar isso”, explicou. 

“Fui contratado para comandar o clube por uma característica ofensiva, pelo fato de meus times terem uma linha mais vertical, propositiva. Não vou abrir mão disso. Aqui nos Aflitos é assim: temos de fazer pulsar, com nosso torcedor junto, suportando pressão da própria torcida. Isso não é ruim porque ela joga junto também. Essa sinergia é importante”, concluiu.

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