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Santa Cruz

Martelotte elogia adversário, mas lamenta falhas defensivas: 'Erros que precisamos corrigir'

Treinador também falou que não utilizou cinco alterações para manter "minimamente uma organização tática"

Marcelo Martelotte, técnico do Santa CruzMarcelo Martelotte, técnico do Santa Cruz - Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

O Santa Cruz reassumiu a liderança do Grupo A, da Série C, ao empatar em 3x3 com o Jacuipense/BA, nesta segunda-feira (28), no Arruda. Porém, depois de um bom primeiro tempo, principalmente na parte ofensiva, o Tricolor caiu de produção na etapa final, viu os visitantes virarem o duelo, e só chegou ao gol de empate, aos 44. Na entrevista coletiva depois do jogo, o técnico Marcelo Martelotte elogiou o adversário e, apesar de lamentar o resultado e os erros defensivos, comemorou o fato do ataque voltar a funcionar. 

"Primeiro, quero enaltecer a qualidade do adversário, fez um belo jogo, veio querendo jogar. Eu prefiro um 3x3 a um 0x0. Lógico, prefiro ganhar, mas pelo que vínhamos sendo cobrados, ver o time fazer três gols me dá uma satisfação. Mas, a dificuldade principal foi com a qualidade de jogo do adversário. Um jogo aberto, onde os dois buscaram a vitória. Tivemos erros, assim como também acertamos e fizemos nossos gols", falou o treinador.

O Santa saiu atrás no placar, depois de um contra-ataque do Jacuipense, aos 18 do primeiro tempo, onde a zaga coral estava desorganizada. Nos 45 minutos finais, no segundo gol de Dinei, mais uma vez o sistema defensivo tricolor deu brechas para os visitantes chegarem com facilidade. Ao comentar a evolução ofensiva, o comandante falou que os erros na retaguarda há de serem corrigidos, em busca do equilíbrio.

"A gente falou isso na chegada, que íamos buscar ter o time mais ofensivo, com mais opções. Falei sobre minha responsabilidade pelo sucesso dos atacantes, e voltamos a fazer gols hoje (segunda) com eles. O Mayco Félix foi bem, fez dois gols, a equipe criou para ele, e para os outros também. Sabemos que o futebol é assim, e vamos puxando para trazer nossos conceitos. Nossa intenção é buscar um equilíbrio, e hoje a gente errou. Não acho que o erro tenha sido exclusivo do setor defensivo. Erramos muitos passes, damos ao adversário o contra-ataque, e nos pegaram desorganizados em alguns momentos. São erros que precisamos corrigir, mas como falei, teve o lado positivo de ver o ataque funcionando melhor", relatou. 

Na volta do intervalo, Martelotte colocou Negueba na vaga do apagado Victor Rangel, buscando dar velocidade ao ataque. Ao sofrer a virada, botou o time ainda mais para frente, sacando Perí, recuando Jáderson para fazer a lateral esquerda, e lançando Léo Gaúcho para fazer dupla com Mayco Félix dentro da área. Além disso, trocou Paulinho por Tinga. O treinador ainda tinha direito a mais duas alterações. Questionado se não as fez por falta de peças, ele garantiu que novas mudanças não foram feitas para manter uma organização tática.

"Na verdade, que substituição eu poderia fazer? Eu coloquei o time mais ofensivo possível. Terminei com o Jáderson jogando de lateral-esquerdo, com Negueba aberto, dois centroavantes... Então, não é questão de não ter peças, e sim estar minimamente organizado. Mantive uma espinha dorsal, coloquei o Tinga no lugar do Paulinho, porque senti que o Paulinho cansou. Demos mais força com o Tinga, que já vinha jogando naquela posição, e tivemos mais ofensividade. Não é questão de não ter opções, e sim porque entendi que não tinha como fazer a equipe ficar mais ofensiva", explicou. 

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