Martelotte não crê que atrasos salariais vão interferir no desempenho em campo
Técnico tricolor afirma que Santa Cruz tem tratado assunto com transparência
A situação financeira do Santa Cruz não vem sendo a das melhores nos últimos tempos. Dentro de campo o time vai fazendo a sua parte. Garantiu a classificação para a próxima fase da Série C de forma antecipada, na liderança, e tem dez pontos para o 2° colocado (Remo). Do outro lado, a realidade é de atrasos nos salários. O técnico do tricolor, Marcelo Martelotte, comentou sobre a situação financeira do clube e relatou que a administração está sendo feita com transparência.
“A gente administra com muita transparência. A diretoria tem sido transparente com os atletas, com a comissão técnica. A gente tem feito reuniões com o presidente, com o financeiro. Tem sido conversado a respeito da programação, das necessidades dos jogadores”, disse o treinador.
Ainda segundo Martelotte, o ideal seria que o clube não enfrentasse esse tipo de problema. “Os jogadores têm cobrado, no sentido de entender como é importante esse momento e, ao mesmo tempo, a diretoria tem colocado as possibilidades que vêm sendo feitas para se consertar essa situação e resolver de uma vez por todas esse problema”, revela.
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O técnico do Santa disse ainda que não vê problemas com relação ao desempenho do elenco, por conta dos atrasos salariais. "Não vejo como empecilho para a equipe jogar seu melhor futebol com o melhor rendimento possível, porque tem sido tratado com transparência e existe um grau de confiança entre os jogadores, a comissão técnica e a diretoria. Essa situação tem sido controlada da melhor forma possível", esclareceu Martelotte.
Dificuldades
Até a última terça, conforme relatou a Folha de Pernambuco, o Santa Cruz também lida com outra dor de cabeça: a estagnação de receitas que há muito tempo deveriam ter sido repassadas ao clube, referente à venda de jogadores. A negociação com o Vitória/BA pela compra de 50% dos direitos econômicos do zagueiro João Victor, concretizada pelos baianos no dia 20 de dezembro de 2019, está nesse páreo. Após ter quitado R$ 100 mil no início do ano, de um total de R$ 800 mil pela permanência do defensor na Toca do Leão, o clube baiano ainda tem o valor de R$ 700 mil para pagar aos pernambucanos, montante que tem feito bastante falta aos cofres do Arruda.