Martelotte vê brechas para ajustes, mas se diz satisfeito com desempenho do Santa
Treinador elogiou jogadores que atuaram ante o Vila Nova, ressaltando não ter tido preocupação para montar o time em relação às ausências
A noite deste sábado (7) está rendida ao Santa Cruz Futebol Clube, que oficialmente comemora a classificação à próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro 2020. Após vencer o Vila Nova por 2x0, no Arruda, pela 13ª rodada da comepetição, a Cobra Coral começa a direcionar seu olhar para outros possíveis alvos, para além daqueles que figuram no Grupo A. Satisfeito com o resultado e, principalmente com a imposição do grupo, mesmo diante de tantos desfalques, o treinador Marcelo Martelotte analisou o duelo ante o Tigre, projetou espaço para evolução na equipe e reiterou a coletividade como ponto forte do Tricolor na temporada.
"Sabíamos da dificuldade que o adversário ia impor, inclusive por ter sido a única equipe que nos venceu, mas fiquei muito satisfeito, porque a gente jogou como se fosse um jogo valendo o acesso. Pela qualidade do Vila Nova eles devem se classificar, e é esse nível de jogo que vamos encontrar na hora do quadrangular decisivo. É melhorar, fazer essas últimas quatro partidas com a mesma concentração que temos demonstrado, buscando sempre os resultados e ter um pouco mais de consistência, mas, de um modo geral, a gente está satifeito pelo o que a equipe mais uma vez mostrou, passando por cima das dificuldades, das mudanças que tivemos que fazer de última hora, e provando que o grupo é muito forte", avaliou.
O Vila Nova não perdia há dez jogos, mas, no Arruda, viu seu ímpeto de longas datas cair ainda na primeira etapa do confronto, após os gols de Lourenço e Chiquinho. Martelotte comentou as estratégias utilizadas para travar grande parte das ações ofensivas do time goiano.
"A gente sabia da qualidade do time deles, que tem na saída de bola a construção, principalmente com Adalberto e Dudu. Sabíamos que precisávamos pressionar um pouco mais. Funcionou bem, demos poucas chances ao adversário, no segundo tempo tivemos um início um pouco mais difícil, onde eles tentaram jogar dentro do nosso campo. Tivemos um pouco de dificuldade para sair com a bola dominada, mas a partir dos 15 minutos, a gente voltou a controlar mais a partida e trabalhamos bem a vantagem que tínhamos feito no placar", emendou.
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Desde a quinta-feira, o número de desfalques no Santa passou a ser o assunto mais comentado para esse duelo. Ainda assim, o comandante coral não demonstrou grande preocupação sobre a postura do time, tampouco dos jogadores que entrariam para substituir os atletas que normalmente aparecem como titulares. Atrás, apesar de alguns erros de posicionamento, Célio Santos e Elivelton não foram ultrapassados; na lateral-direita, Augusto Potiguar, ainda que apagado no primeiro tempo, tentou avançar nas oportunidades que teve, enquanto na frente, Victor Rangel não desapontou a palavra de confiança do treinador sobre sua performance.
"Eu não tinha nenhuma preocupação em relação a troca de jogadores, principalmente porque esses atletas já tinham dado uma resposta positiva em outros jogos. A gente buscou dar confiança para eles e realmente a resposta foi muito positiva. Tivemos mudança do último jogo praticamente em toda a nossa linha de defesa, em três posições, os jogadores que entraram foram muito bem, contra um adversário muito forte. Mais uma vez comprovou a qualidade e esse é o nosso ponto forte: nosso grupo de jogadores e a coondição que temos de trabalhar sempre em alto nível".
O Tricolor volta a campo na próxima sexta-feira (13), contra o Remo/PA - atual terceiro colocado com 23 pontos -, no Mangueirão, pela 15ª rodada da Terceirona. Em caso de vitória, o Santa se consolida de vez na competição, desta vez, garantindo a liderança do Grupo A.