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Jogos Olímpicos

Melhorou? Piorou? Saiba como o Brasil se saiu em todas as modalidades que disputou nas Olimpíadas

Em Tóquio, o País conquistou 21 medalhas, seu melhor desempenho em Jogos Olímpicos

Hebert Conceição, medalha de ouro em TóquioHebert Conceição, medalha de ouro em Tóquio - Foto: Luis ROBAYO / POOL / AFP

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O Brasil conquistou nos Jogos de Tóquio 21 medalhas, sete delas douradas, seu melhor desempenho olímpico até aqui. Saiba como a delegação verde-amarela se saiu em cada uma das modalidades que disputou.

Boxe
Esporte com o melhor resultado para o Brasil, que igualou as três medalhas de Londres, mas com desempenhos melhores: o ouro de Hebert Conceição, a prata de Beatriz Ferreira e o bronze de Abner Teixeira. Em 2012, havia sido uma prata e dois bronzes.

Ginástica artística
Houve queda no número de medalhas (3 para 2) e de medalhistas (3 para 1) em relação a 2016, mas Rebeca Andrade conquistou o segundo ouro do país no esporte e as primeiras medalhas da ginástica feminina.

Skate
Esporte estreante em Olimpíadas, garantiu três medalhas de prata para o Brasil, com Rayssa Leal, Pedro Barros e Kelvin Hoefler.

Vela
O bicampeonato olímpico consecutivo de Martine Grael e Kahena Kunze, feito raríssimo no esporte brasileiro, manteve o patamar da vela parecido com o de 2016.

Vôlei
Pela primeira vez após quatro edições, a seleção masculina ficou fora da final, e ainda perdeu o bronze para a Argentina; a seleção feminina voltou ao pódio após eliminação nas quartas de final em 2016 e conquistou sua primeira prata.

Surfe
Esporte estreante em Olimpíadas, garantiu um ouro para o Brasil, com Italo Ferreira.

Atletismo
Thiago Braz, único do atletismo a ganhar medalha em 2016, passou de ouro para bronze no salto com vara. A melhor novidade foi o bronze de Alison dos Santos na prova de mais alto nível dos Jogos. Número de finais, cinco, diminuiu em relação às dez do Rio.

Futebol
A seleção masculina tornou-se bicampeã consecutiva, enquanto a feminina, quarta colocada na Rio-2016, desta vez parou nas quartas de final.

Tênis
A primeira medalha do Brasil no esporte veio de forma surpreendente, o bronze com a dupla formada por Luisa Stefani e Laura Pigossi, que só foi confirmada nos Jogos de última hora.

Canoagem
Após três medalhas em 2016 (duas pratas e um bronze), Isaquias Queiroz competiu em duas provas e ganhou um ouro. Na modalidade slalom, Ana Sátila tornou-se a primeira brasileira finalista.

Judô
A campanha com dois bronzes (Mayra Aguiar e Daniel Cargnin) igualou a de 2004, após três edições em patamares melhores.

Natação
Após passar em branco na Rio-2016, os bronzes de Bruno Fratus e Fernando Scheffer fizeram a campanha ser melhor mesmo com menos finais, seis agora contra oito há cinco anos.

Maratona aquática
Após a medalha de bronze de Poliana Okimoto na Rio-2016, Ana Marcela Cunha levou o ouro.

Vôlei de praia
Pela primeira vez na história, o Brasil ficou fora do pódio, tanto no feminino quanto no masculino. Desde 1996, quando o esporte estreou nos Jogos, eram no mínimo duas medalhas do país por edição.

Tiro com arco
Oitavas de final de Marcus D´Almeida igualou melhor desempenho histórico do país, com Ane Marcelle, em 2016.

Badminton
Ygor Coelho conquistou a primeira vitória brasileira na história dos Jogos, contra Georges Julien Paul (Ilhas Maurício), mas é eliminado depois.

Ciclismo
Henrique Avancini ficou em 13º no mountain bike e Renato Rezende parou nas semifinais do BMX; ambos melhoraram seus resultados em relação a 2016, mas longe do pódio.

Saltos ornamentais
Kawan Pereira conseguiu o melhor desempenho da história do Brasil na plataforma de 10 metros, com a ida à final e o décimo lugar.

Hipismo
A equipe de saltos terminou em sexto, uma posição pior do que a registrada em 2016; no individual, a medalha ficou distante novamente.

Esgrima
Nathalie Moellhausen e Guilherme Toldo, que fizeram quartas de final em 2016 (melhor resultado da história no Brasil), perderam seus primeiros jogos.

Handebol
Seleções feminina e masculina pararam na fase de grupos, após terem avançado às quartas em 2016.

Pentatlo moderno
Após o bronze de Yane Marques em 2012, ela mesma caiu para o 22º lugar em 2016; em Tóquio, Iêda Guimarães terminou na 36ª colocação.

Ginástica rítmica
Classificação da equipe caiu da nona para a 12ª posição.

Remo
O 12º lugar de Lucas Verthein na prova do skiff simples foi a melhor posição do Brasil nos últimos 29 anos.

Rúgbi
Assim como em 2016, não avançou na fase de grupos.

Tiro esportivo
Da medalha de prata na pistola de ar de 10 metros em 2016, Felipe Wu caiu para a 32ª posição.

Tênis de mesa
Hugo Calderano e a equipe masculina foram às quartas de final, melhor resultado da história.

Taekwondo
Após uma medalha de bronze em 2016, o esporte tinha bons candidatos, mas passou em branco.

Triatlo
Os brasileiros seguem longe do pódio, mas tiveram posições melhores do que em 2016.

Wrestling
As três eliminações na estreia deixaram o resultado aquém do esperado.

Levantamento de peso
Pior do que passar longe do pódio foi o fato de Fernando Reis, que tinha chances de medalha, ter recebido uma suspensão por doping às vésperas de embarcar para os Jogos.

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