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Futebol

Mesmo com bom retrospecto diante do Sport, Schulle cita favoritismo do rival antes do clássico

Última vitória do Santa Cruz perante o Leão foi justamente sob o comando do treinador, em 2020

Itamar Schulle, técnico do Santa CruzItamar Schulle, técnico do Santa Cruz - Foto: Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

Colocar o Sport como favorito no Clássico das Multidões deste sábado (20), na Arena de Pernambuco, é algo que o próprio técnico do Santa Cruz, Itamar Schulle, tratou de fazer. A diferença de momentos das duas equipes foi enfatizada pelo treinador. Mas nem tudo pesa contra o Tricolor. Alguns tabus passados e dados recentes poderiam fazer essa balança ficar mais equilibrada.

Primeiro fato: Itamar Schulle nunca perdeu comandando o Santa Cruz no Estadual. Curiosamente, o Tricolor ainda assim não foi campeão do Pernambucano à época em que teve o profissional à frente, em 2020, perdendo nas penalidades para o Salgueiro. Outro dado que anima é o fato de a última vitória da Cobra Coral perante o Leão ter ocorrido há quatro anos, tendo, justamente, Schulle à beira do gramado, ao superar o adversário por 2x1, na Ilha do Retiro

“Os números são bons para a gente ouvir, mas nada disso vale mais. O momento é diferente dos clubes. O Sport tem um ‘momento’ que conquistou e nós temos um diferente, buscando um cenário no Campeonato Brasileiro. A diferença é considerável. O clássico é um jogo que se decide nos detalhes, precisando pensar muito. Temos que esquecer o que foi e pensar no que vivemos agora. O Sport é o favorito, respeitamos isso, mas temos nossos sonhos e uma decisão pela frente”, afirmou. 

“O Sport é uma equipe que tem muita qualidade técnica, com seu comandante tendo filosofias de jogo inteligentes. Está se preparando para retornar à Série A. Temos acompanhado isso. A expectativa é chegar bem na parte física e realizar um grande jogo para buscar nossos objetivos”, completou. 

Quanto à escalação, Schulle não descartou a possibilidade de mexer novamente na equipe, principalmente por conta do curto período de descanso. “Temos uma sequência de jogos em poucos dias, mas não é somente esse o fator (para mudar no time). O grupo não começou todo junto. Começamos com um determinado grupo, com a maioria dos jogadores oriundos da base, e depois foram vindo mais atletas. Há uma diferença de dias de treinamento bem grande. É preciso atenção. Procuramos manter o máximo possível do entrosamento da equipe, mas com cuidado para não perder algum atleta porque nosso elenco é pequeno, sem muitas opções”, salientou. 

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