Lendas do esporte

Minotauro e Minotouro visitam Folha de Pernambuco e compartilham lições que aprenderam com esporte

Ex-lutadores também refletiram sobre os legados que deixam para a sociedade

Sorridentes, Minotouro e Minotauro contaram histórias da vida de atletas e as contribuições que já deixaram para a sociedadeSorridentes, Minotouro e Minotauro contaram histórias da vida de atletas e as contribuições que já deixaram para a sociedade - Foto: Walli Fontenele / Folha de Pernambuco.

Exemplos de dedicação e inspiração para milhões de brasileiros, os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro foram recebidos com animação na Folha de Pernambuco, onde também participaram de entrevista na Rádio Folha FM 96.7, nesta sexta-feira (06). Os ex-campeões do MMA estiveram no Recife para divulgação de projetos pessoais e aproveitaram a oportunidade para compartilhar suas experiências de vida. 

Início cedo que pavimentou vitórias

Praticantes de artes marciais desde os quatro anos de idade, os irmãos tiveram apoio dos pais para os esportes, principalmente da mãe, professora de educação física. Isso influenciou positivamente no desenvolvimento dos dois, auxiliando na coordenação motora e nos aspectos técnicos das modalidades que praticavam, pontos importantes para se tornarem campeões.

Os irmãos Nogueira acumulam lutas históricas contra outros grandes nomes dos esportes de combate. Além das grandes histórias, possuem títulos notáveis. Minotauro foi campeão peso-pesado do Pride e UFC, duas das maiores organizações do MMA. Por sua vez, Minotouro teve a oportunidade de defender o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e conquistar uma medalha de bronze no boxe. 

Conquistas para além do ringue

Além do sucesso nos tempos de lutadores profissionais, Rodrigo e Rogério são sinônimos de sucesso também fora dos locais de luta. Presentes no Recife para divulgarem a marca própria de enegértico, a Minotauro Energy Drink, os ex-atletas destacaram a importância dos ensinamentos que obtiveram ao longo da carreira, nos ringues, para uso no mercado de trabalho, agora na condição de empreendedores. 

“Levamos essa resiliência, nem tudo dá certo na vida, às vezes vamos dar um tropeço, isso requer muita disciplina e trazemos isso das artes marciais. É necessário ação e atitude, como num camping de luta, tem três meses para se preparar e estudar o seu adversário. O mesmo para estudar sobre um assunto, se preparar ao máximo, agir na hora certa e ter uma boa equipe de trabalho em volta da gente”, declarou Minotouro na Rádio Folha FM 96,7

Legado 

Desde 2007 os irmãos tocam projetos sociais, como é o caso do Instituto Irmãos Nogueira ou do projeto "Esporte Para Além das Fronteiras". Por essas ações já recebem até mesmo reconhecimento internacional, como foi o caso da premiação Forrest Griffin Community Award de 2023, em julho, honraria dada pelo UFC a lutadores ou ex-atletas que promovem ações benéficas para a sociedade. 

“Foi um momento sensacional, recebemos o prêmio na T-Mobile Arena, em Las Vegas, devia ter umas quatro mil pessoas. O UFC tem um carinho especial com ações sociais, faz grandes doações. Sou embaixador da organização e trabalho com essas atividades, doamos 1 mil kimonos, entre outras ações”, relembra Minotauro. 

Irmaõs Nogueira possuem negócios de sucesso para além do mundo das lutas - Walli Fontenele / Folha de Pernambuco.

Apesar de ser um esporte individual, os atletas precisam de toda uma equipe por trás, que lhe ajudem em toda a preparação. Ainda durante a carreira, Rogério e Rodrigo tiveram a visão de formarem uma academia de luta própria. Desde 2009, o Team Nogueira colhe frutos, títulos ao redor do mundo e é mais um espaço utilizado por eles para a promoção de bem-estar.

“Não são apenas os títulos individuais, construímos uma academia que conquistou 13 títulos mundiais, com tantos campeões como Rafael Feijão e os irmãos Pitbull. Em paralelo, levamos nosso projeto social que atendia 1.500 crianças nas comunidades do Rio de Janeiro, conseguimos implementar isso nas escolas também. Então, não é apenas o legado pessoal nosso, mas o tanto quanto a gente consegue cultivar nas pessoas a prática esportiva e da saúde”, disse Rodrigo Minotauro.

“A gente também ajudou a crescer o esporte, hoje em dia tem pessoas conseguindo através das lutas, seja lutando, dando aulas. E mesmo que nem todos se tornem faixas pretas, conseguimos ajudar na mudança de hábitos, melhorar o comportamento dentro de casa com a família. É a cultura da arte marcial se espalhando, acho que isso é o que deixamos de maior”, concluiu. 
  

 

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