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Morre O.J. Simpson: além do ex-jogador de futebol americano, relembre atletas que foram presos

Pistorius, Bruno e Daniel Alves foram condenados por crime contra mulheres

OJ Simpson morre aos 76 anosOJ Simpson morre aos 76 anos - Foto: AL DIAZ / POOL / AFP

Morreu, aos 76 anos, o ex-ídolo do futebol americano e ator O.J. Simpson, em Las Vegas, nesta quarta-feira. O falecimento, devido a um câncer, foi confirmado pela família do ex-atleta, nas redes sociais. O atleta foi acusado de matar a esposa Nicole Brown e seu amigo Ronald Goldman. Assim como ele, outros atletas também foram condenados por crimes contra mulheres.

O.J. Simpson

O.J. SimpsonEscreva a legenda aqui



O primeiro caso mais famoso foi o do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson. O ex-astro dos Buffalo Bills foi declarado culpado por roubo, assalto, sequestro e outros delitos por emboscar, com outras cinco pessoas, dois colecionadores de objetos esportivos em um hotel-cassino em Las Vegas, em 2007.

O ex-atleta estava em liberdade condicional após sair da prisão em 2017 pelo sequestro e assalto à mão armada. Sua liberdade condicional estava programada para terminar em 9 de fevereiro de 2022, mas Simpson foi beneficiado com uma dispensa da liberdade condicional antecipada e deixou.

 

Ele foi acusado, em 1994, pelo assassinato de Nicole Brown, sua ex-mulher, e Ronald Goldman, que estava em sua companhia. Simpson, no entanto, é lembrado mundialmente por sua polêmica absolvição, em 1995, no "julgamento do século". No entanto, em 1997, ele foi condenado em um caso civil movido pelas famílias das duas vítimas.

Goleiro Bruno

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Em 2010, foi a vez do goleiro Bruno, que atuava no Flamengo, na época, a ser preso. O ex-jogador se entregou à polícia no Rio de Janeiro após uma ordem de prisão temporária ter sido decretada contra ele, acusado de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio.

Em 2013, Bruno foi condenado a 23 anos e um mês por homicídio, ocultação de cadáver de Eliza Samudio e cárcere privado de seus filhos. Ele foi para o regime semi-aberto em 2018 e está em liberdade condicional desde janeiro de 2023. Inclusive, chegou a jogar futebol profissionalmente quando deixou a prisão.

Oscar Pistorius

Oscar Pistorius está em liberdade condicional há três meses, depois de passar quase nove anos preso por matar a namorada Escreva a legenda aqui


Em fevereiro de 2013, o sul-africano Oscar Pistorius, dono de seis medalhas de ouro paralímpicas, matou a tiros a modelo Reeva Steenkamp, sua namorada, e foi preso. Pistorius matou a companheira com quatro tiros de pistola 9 mm em sua casa em Pretória, capital da África do Sul, e alegou ter a confundido com uma pessoa invadindo a casa.

O ex-atleta afirmou ter agido em legítima defesa e, no ano seguinte, foi condenado a cinco anos de prisão por homicídio culposo. Em 2016, um tribunal de apelação revisou a pena para seis anos. A procuradoria sul-africana considerou a punição "escandalosamente inadequada" e, em novo julgamento, desta vez em 2017, um tribunal determinou que Pistorius ficaria preso por 13 anos e cinco meses.

Em janeiro deste ano, Oscar Pistorius deixou a prisão após ficar quase nove anos detido. O ex-atleta ficará em liberdade condicional, segundo as autoridades da África do Sul. Ele foi admitido no sistema de correções comunitárias e já está em casa.

Daniel Alves

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Acusado de estuprar uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate espanhola, em dezembro de 2022, o ex-jogador Daniel Alves foi sentenciado e condenado a 4 anos e meio de prisão. A sentença foi anunciada pelo tribunal de Barcelona na manhã da última quinta-feira, mas a defesa de Alves informou que vai recorrer da decisão.

O tribunal considerou provado que “o arguido agarrou abruptamente a denunciante, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, penetrou-a pela vagina, apesar de a denunciante ter dito que não, que queria ir embora”. O colegiado de juízes destacou ainda que “isto obedece ao tipo de ausência de consentimento, ao uso da violência e ao acesso carnal”.

A Justiça espanhola aplicou à pena do jogador uma atenuante de reparação de danos porque, "antes do julgamento, a defesa depositou na conta do tribunal o montante de 150 mil euros (R$ 798 mil, na cotação atual) para que pudesse ser entregue à vítima independentemente do resultado do processo".

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