Futebol

"Não pode ser normal perder para Retrô e Tocantinópolis", desabafa executivo do Náutico

Dirigente pediu, em nome do clube, perdão pela eliminação na Copa do Brasil: "precisamos calçar a sandália da humildade"

Ari Barros, executivo do NáuticoAri Barros, executivo do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

O executivo de futebol do Náutico, Ari Barros, se pronunciou oficialmente nesta sexta (25), no CT Wilson Campos, sobre a eliminação precoce do clube na Copa do Brasil, após derrota por 1x0 para o Tocantinópolis. O dirigente citou palavras como “perdão”, “vergonha” e reforçou que o Timbu não precisa “transformar a raiva em conquistas” para reagir na temporada.

“Venho, em nome da diretoria, comissão e atletas, pedir desculpas pela desclassificação precoce da equipe. O descontentamento não é só deles (torcedores). Estamos ainda de luto, mas a vida tem de seguir. Que isso sirva de lição para o restante da competição. Precisamos calçar a sandália da humildade. Em 2021, perdemos o acesso (à Série A) para clubes intermediários, sem a mesma expressão no cenário nacional. O ano começou com uma grande decepção. É preciso ter vergonha. Quando perde, perde todo mundo. Quando ganha, também. Todos erraram. Venho com toda humildade do mundo pedir perdão à torcida”, afirmou Ari.

Em seguida, o dirigente citou que houve uma conversa com os atletas e o técnico Felipe Conceição, indicando que o Náutico não pode aceitar derrotas para equipes de “menor expressão”. 

“Houve uma cobrança. Quando não há resultado favorável, temos de cobrar. Não podemos nos acostumar com derrotas. Defendemos um clube centenário, com torcida fantástica. Não podemos achar que é normal perder para o Retrô, por exemplo. Ou perder para o Tocantinópolis. Não podemos bater continência para isso. Temos de criar algo dentro de nós, criar uma raiva e transformar isso em conquistas”, continuou.

A chance da reação do Náutico é no domingo (27), contra o Afogados, no Vianão, pelo Campeonato Pernambucano.

“O Náutico tem um DNA de vitória, acostumado com conquistas. Tivemos uma conversa antes do treino. Felipe chegou há pouco tempo, com espaço pequeno para implantar sua filosofia. Ele é jovem, inteligente e, aos poucos, conseguirá colocar a cara dele na equipe. Não será fácil jogar lá  (Afogados da Ingazeira). Faremos mais uma viagem, mas quem quer conquistar precisa superar essa turbulência”, pontuou.

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