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Náutico e Givanildo Oliveira chegam a acordo por dívida de mais de R$ 500 mil

Treinador que comandou o clube em 2016 negociou o parcelamento da dívida com a atual gestão alvirrubra

Givanildo OliveiraGivanildo Oliveira - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A pouco mais de uma semana do aniversário de 120 anos, o Náutico assegura a manutenção de um local emblemático para sua história: a garagem do remo. Localizada na rua da Aurora, ela já havia sido classificada como Imóvel Especial de Preservação (IEP) junto à Prefeitura do Recife em fevereiro deste ano, impedindo o local de sofrer qualquer modificação estrutural, mesmo ainda sob risco de ser leiloada para quitação de dívidas do clube.

E nesta terã-feira, após quase um ano de uma ação do técnico Givanildo Oliveira contra o Náutico ter chegado à fase de execução, onde o imóvel seria leiloado, técnico e diretoria selaram um acordo. O treinador pernambucano, que comandou o clube em 2016, tem por receber um valor próximo de R$ 517 mil em direitos trabalhistas desde sua passagem pelo clube, em 2016.

Após o leilão ser suspenso em julho de 2020, clube e treinador entraram em acordo. A informação foi divulgada pelo repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, e confirmada pela reportagem da Folha de Pernambuco.

"Já foi a segunda vez que a garagem ficou de ir para leilão. Temos que preservar nossa história. Não podemos fazer esse tipo de dívida e apenas sair jogando pra frente. Um dia a conta chega", ressaltou Edno Melo, presidente do Timbu, que reafirmou o compromisso de sua gestão em diminuir o endividamento do clube.

Segundo um levantamento da consultoria Sports Value, considerando as informações disponibilizadas pelos clubes nos balanços de 2019, o Náutico é o 19º clube mais endividado do Brasil, com mais de R$ 140 milhões em passivos. O Timbu vem logo atrás de Santa Cruz, em 18º (R$ 147 milhões) e Sport, em 17º (R$ 160 milhões).

Entre os menos endividados que o Timbu, figuram clubes que hoje estão na Série A do Brasileirão, como Bahia (R$ 117 milhões), Fortaleza (R$ 17 milhões) e Ceará (R$ 7 milhões).

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