Futebol

Para chegar ao G8 da Série C, Náutico precisará de "média de G4"

Faltando seis jogos para o término da primeira fase, Náutico precisa de aproveitamento de 66,6% para avançar para o quadrangular

Wendel Lessa, meia do NáuticoWendel Lessa, meia do Náutico - Foto: Gabriel França/CNC

Terminar a primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro no G8 exigirá do Náutico um desempenho digno dos clubes que estão nas quatro primeiras posições do torneio. Na 11ª colocação, com 17 pontos, o Timbu precisará de pelo menos mais quatro vitórias nos seis jogos restantes.

Nas duas edições passadas do torneio, com o atual formato de disputa, o oitavo colocado somou ao menos 29 pontos. Foi assim com a Aparecidense-GO, em 2022, e o São Bernardo, em 2023.

Com 17, o Náutico precisaria de mais 12 pontos. Um aproveitamento de 66,6%, o mesmo que, por exemplo, o São Bernardo, atual quarto colocado, com 28. O Timbu ainda terá pela frente Sampaio Corrêa, Ypiranga, CSA, Botafogo-PB, Ferroviário e Londrina

Com quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas em 13 jogos disputados, o Náutico possui aproveitamento de 43%. Insuficiente para chegar ao G8, mas pouco acima do que se imagina necessário para não terminar na zona de rebaixamento - algo em torno de 37%.

“Sabemos que é muito difícil a classificação, mas faremos o possível e o impossível para buscar a vaga. Temos esse jogo agora fora de casa, contra o Sampaio (sábado, nos Aflitos). O professor vai montar a equipe da melhor maneira possível para irmos lá até o Maranhão e sair com a vitória”, afirmou o volante Wendel Lessa. 

O volante também lamentou o fato de o Náutico não poder repetir a formação com dois centroavantes no ataque, formada por Bruno Mezenga e Paulo Sérgio. O primeiro está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, enquanto o segundo é dúvida para o confronto por conta de dores na coxa.

“Essa é uma questão que falávamos muito internamente, de saber se jogando com dois centroavantes poderíamos perder um pouco defensivamente. Vimos que não foi isso que aconteceu. Tanto Bruno como Paulo se doaram muito em prol da equipe, com muita intensidade na marcação e fechamento de espaço. Evoluímos muito. Infelizmente, não teremos a dupla na partida, mas ficamos felizes com essa evolução”, apontou.

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