"Nem tão ruim quanto pintaram, nem tão bom como vão pintar", diz Dado após vitória do Náutico
Treinador elogiou desempenho do time no 2x0 diante do Caruaru City, nesta quarta (11), nos Aflitos
Pelo tom adotado na entrevista coletiva do técnico Dado Cavalcanti, após a vitória do Náutico por 2x0 diante do Caruaru City, nesta quarta (11), nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano, é possível entender dois pontos. O primeiro é que a atuação do time agradou o treinador. A segunda é que o resultado positivo, assim como o tropeço da estreia, não podem ser usados de forma única para definir o potencial do Timbu em 2023.
“Parafraseando meu auxiliar Pedro Gama, eu digo que não somos tão ruins quanto pintaram a gente no jogo de sábado (na derrota por 2x1 para o Central), nem tão bom quanto alguns podem pintar após o jogo de hoje. Nossa equipe é batalhadora. Não somos brilhantes tecnicamente, mas temos qualidade. Guerreiros dentro de campo. Fisicamente estamos bem e o trabalho na pré-temporada foi bem executado”, afirmou.
Sobre o jogo, Dado ressaltou alguns pontos de crescimento em relação ao revés na partida anterior. “Saio de campo satisfeito pelo resultado obtido. A performance me agradou. Colocamos em prática o que nos propusemos a fazer. Deixamos a desejar no jogo passado e hoje foi nítida a evolução nas infiltrações do ataque à última linha do adversário. Contra o Central, nós não tivemos um jogo interno, nem bolas longas. Hoje tivemos. Teríamos a chance de voltar ao intervalo com o placar a nosso favor. Faltou um pouco de tranquilidade nas finalizações. Mas repito: minha satisfação é de ver o que visualizei na prática”, declarou.
O treinador também comemorou o fato de o Náutico voltar a vencer em casa, após uma sequência de derrotas na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado.
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“Não podíamos chegar aqui e sentir uma pressão. Esse resultado, primeiro de tudo, tira o peso dos ombros e faz as pazes com a vitória. Tivemos uma boa participação. Foi uma vitória convincente para trazer o torcedor ao nosso lado. Não temos a mesma qualidade técnica de outras equipes da história do clube, mas temos um grupo batalhador e hoje foi uma demonstração. Em momento algum o adversário teve respiro. Com a bola, soube jogar. Sem a bola, soube marcar. Se a gente conseguir aliar a força dos jogadores em campo com os torcedores na arquibancada, o Náutico será mais temido e respeitado aqui”, frisou.