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Olimpíadas 2024

Olimpíadas 2024: Roberta celebra vitória do Brasil na estreia do vôlei, mas descarta favoritismo

Seleção feminina de vôlei venceu bem o Quênia por 3 sets a 0, e se prepara agora para enfrentar o Japão, pela segunda rodada

Roberta celebra vitória do Brasil na estreia do vôlei, mas descarta favoritismo nas Olimpíadas de Paris 2024Roberta celebra vitória do Brasil na estreia do vôlei, mas descarta favoritismo nas Olimpíadas de Paris 2024 - Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

A levantadora Roberta Ratzke celebrou a vitória do Brasil sobre o Quênia na estreia das Olimpíadas de Paris 2024, nesta segunda-feira (29), por 3 sets a 0. Ainda assim, a jogadora descartou o favoritismo brasileiro para a competição, que ela projeta como "uma das mais regulares" até agora.

"Feliz pelo nosso time ter entrado focado. Independentemente contra quem fosse, estreia é sempre difícil, com a ansiedade. Gostei de como levamos o jogo. Obviamente temos coisas para ajustar, mas para esse primeiro jogo fico feliz por esse 3 a 0. A gente sabe que cada, jogo, cada set importa. Não é fácil, e a gente viu os outros jogos. Então fico muito feliz com esse 3 a 0", começou.

"O foco não é muito esse (favoritismo do Brasil). A gente não tá muito ligada nisso. Essa Olimpíada vai ser uma das mais regulares. Hoje em dia achar um favorito é difícil. Tem cinco, seis ou sete times brigando de forma igual. A gente não pensa muito em sermos as melhores, ou se somos favoritas. É cada jogo entrar para matar e fazer o nosso melhor. É um campeonato onde muitas surpresas podem acontecer, um tiro curto com seis jogos. É o foco o tempo inteiro, independente do que venha externamente. Não deixar isso atingir a gente", completou a levantadora.

Brasil vence na estreia do vôlei, em ParisBrasil vence na estreia do vôlei, em Paris. - Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

O jogo
A partida foi destacada por alto domínio brasileiro durante todos os sets. As parciais foram de 25 x 14, 25 x 13 e 25 x 12. As principais pontuadoras foram Rosamaria e Carol, com 13 pontos cada.

Apesar do resultado elástico, o Quênia teve bons momentos no jogo, com destaque para o bloqueio, que funcionou muito bem, principalmente no primeiro set. A levantadora brasileira, inclusive, elogiou as adversárias.

"Fico feliz de ver o vôlei do Quênia evoluindo. De outras Olimpíadas, a gente já viu outro tipo de time. Hoje se deparar com um time muito mais técnico, com qualidade, as meninas jogando bem. Fico muito feliz por essa evolução", afirmou.

Foco no próximo desafio
O Brasil volta à quadra para enfrentar o Japão na próxima quinta-feira (1°), às 8h (horário de Brasília). Em caso de vitória, a seleção brasileira dá um passo importante para avançar para a próxima fase da competição.

Além do teor decisivo, a partida marca também a reedição de um confronto que vem rendendo grandes momentos para o vôlei. Na Liga das Nações deste ano, as equipes duelaram duas vezes. Na primeira, pela fase de grupos, o Brasil venceu de virada, por 3 sets a 2. Ainda assim, na semifinal, as brasileiras foram eliminadas pelas japonesas, pelo mesmo placar. Ambos jogos foram acirradíssimos.

A levantadora do Brasil projetou a partida da quinta-feira, e revelou que, apesar da dificuldade, a seleção feminina vem para "ganhar todos os jogos".

"Jogar contra o Japão é sempre difícil. Brincamos que os últimos jogos sempre acabam em tie-break. É um jogo muito complicado, elas não desistem. É um jogo mais rápido também do outro tipo de voleibol que a gente joga. O europeu é mais próximo do nosso. Não acho que esteja engasgado, poruqe a gente vem para ganhar todos os jogos, mas sabemos que é um jogo difícil, que exige mais mentalmente que fisicamente. Hoje comemoramos, felizes, mas agora é descansar e recuperar para se preparar para o próximo jogo"

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