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Jogos Olímpicos

Olimpíadas: veja quais atletas têm boas chances de conquistar uma medalha inédita para o Brasil

Nas Olimpíadas, Ana Sátila, Hugo Calderano e Marcus D'Almeida são grandes esperanças para o Brasil de medalhas

Olimpíadas: Ana Sátila, Hugo Calderano e Marcus D'Almeida podem render medalhas inéditas para o Brasil daqui a um mêsOlimpíadas: Ana Sátila, Hugo Calderano e Marcus D'Almeida podem render medalhas inéditas para o Brasil daqui a um mês - Foto: Gaspar Nóbrega, Wander Roberto, Alexandre Loureiro/COB

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As Olimpíadas de Paris 2024 começam daqui a 30 dias . A expectativa para o Comitê Olímpico do Brasil (COB) é de melhorar o desempenho, tanto em número de medalhas, quanto em questão de modalidades - em Tóquio foram 21 pódios em 13 esportes. Para ajudar a bater essa meta na capital francesa, três atletas brasileiros chegam com boas chances de conquistar medalhas inéditas para o país: Ana Sátila da canoagem slalom, Hugo Calderano no tênis de mesa e Marcus D’almeida no tiro com arco. 

À favor da correnteza 

A canoagem slalom é um esporte que não é muito popular no Brasil. Mas em resumo, os canoístas disputam provas de velocidade em raias de águas agitadas, driblando obstáculos em caiaques (K1) e canoas (C1).

Em âmbito internacional, alguns brasileiros já vêm conquistando bons resultados, como são os casos de Pepê Gonçalves e de Ana Sátila. A mineira de Iturama é o grande expoente dessa geração, possuindo diversas conquistas em mundiais. 

Mesmo aos 28 anos, Ana já está indo para a sua quarta edição de Olimpíadas. A atleta estreou em Londres 2012 com 16 anos. Até agora o melhor resultado foi em Tóquio, quando alcançou a 13º colocação no K1.  

 

Mesmo ainda não alcançando uma boa colocação no maior palco esportivo do mundo, são os bons resultados em mundiais que credenciam a torcida em Ana Sátila. São 16 medalhas em etapas em Copas do Mundo, sendo duas nessa reta final para as Olimpíadas, bronze no K1 na etapa da Alemanha em maio e prata no C1 na etapa da Polônia, no último dia 15 de junho. 

Outra boa expectativa para Paris é que a canoísta brasileira também possui bons rendimentos na modalidade kayak cross - espécie de corrida entre quatro embarcações -, prova que fará parte do programa olímpico a partir dessa edição. 

Calderano em boa forma

Muito popular em várias escolas pelo Brasil, o ping-pong é a porta de entrada para o tênis de mesa, que acaba sendo uma versão mais ‘séria’ e com regras mais bem definidas da bolinha e da raquete. 

Há anos o país tem um dos melhores atletas do tênis de mesa do mundo e que em 2024 vive grande fase e promete brigar por medalha na Olimpíada. Hugo Calderano é o atual número seis do ranking mundial e vem de conquistas importantes nas últimas semanas. 

 

Historicamente o esporte é dominado pelos chineses e tanto no masculino, quanto no feminino, os quatro melhores ranqueados são da China. Mas em Paris, cada país pode enviar somente os dois melhores na disputa individual. 

Com essa regra, Hugo, que é o segundo melhor ‘não chinês’ do mundo, ficando atrás apenas do francês Félix Lebrun, adversário que o carioca derrotou no aberto da Eslovênia cerca de duas semanas atrás, fica em boa situação. Já que será o cabeça de chave de número quatro e evitará os chineses até pelo menos as semifinais da disputa.

Essa será a terceira olimpíada de Hugo, que estreou no Rio 2016. Em Tóquio, o carioca chegou às quartas de final, resultado que já é o melhor do país na modalidade. 

Número 1 

A combinação entre arco e flecha remete desde os primórdios da humanidade e eram utensílios muito ligados à sobrevivência, como a caça e a guerra. Desde meados do século 19 é visto como esporte, sendo um dos que mais exige concentração e, principalmente, boa mira. 

As regras são simples. Os arqueiros ficam a uma distância de 70 metros do alvo - que tem 1,22 mm de diâmetro e 1,3 de altura - e buscam atingir o centro. Se acertar ‘na mosca’, soma-se 10 pontos. Quanto mais longe do meio, menos pontos se soma. 

Número um do ranking mundial desde 2023, Marcus D’Almeida traz grandes expectativas para o Brasil na modalidade. O atleta conquistou importantes resultados em Copas do Mundo e mundiais do tiro com arco neste ciclo olímpico. 

 

No último final de semana, Marcus conquistou a medalha de prata na última etapa da Copa do Mundo antes dos Jogos Olímpicos. O brasileiro foi derrotado pelo sul-coreano Kim Woo-jin na final. O país asiático é considerado a principal força do esporte.   
    
Essa será a terceira participação de Marcus em Olimpíadas, que também fez sua estreia no Rio 2016, quando só tinha 18 anos. Em Tóquio 2021, o carioca chegou às oitavas de final, melhor colocação de um brasileiro na modalidade nos Jogos Olímpicos.    

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