Maradona

Os melhores momentos da carreira de Diego Maradona

O astro argentino, considerado um dos melhores futebolistas de sempre, levou a Argentina à conquista de uma Copa do Mundo e o Nápoles a títulos inéditos

Diego MaradonaDiego Maradona - Foto: Wikimedia commons

Diego Armando Maradona, ou simplesmente “El Pibe”, como era conhecido por  muitos no mundo do futebol, faleceu no passado dia 25 de novembro, vítima de  paragem cardiorrespiratória, mas o seu legado e a sua carreira perdurarão para a  eternidade. Para trás, como jogador, ficaram muitos grandes momentos, tanto ao  nível da sua seleção, a Argentina, tanto ao nível de clubes. Já não é possível fazer  apostas nos jogos de Maradona, mas pode continuar a apostar nos clubes que  representou, tirando partido do código promocional Betwinner para apostas desportivas. 

Desde a sua estreia auspiciosa pelo Argentinos Juniors, quando tinha somente quinze anos, até ao adeus oficial aos relvados com a camisa do clube do coração, o Boca Juniors, já com trinta e sete anos, o criativo argentino pôde deslumbrar durante muito tempo os espetadores com a sua genialidade. Foram 680 jogos oficiais, em que marcou 346 gols. Tinha tanto de gênio como de polêmico, mas o que fica para a história são os melhores momentos da carreira de Diego Maradona. É precisamente esses que iremos ver abaixo.

Ascensão no Argentinos Juniors e um jogo memorável (1976-1981)

Foi em 1976 que Maradona se estreou ao mais alto nível, com a camisa do Argentinos  Juniors. Logo na primeira temporada, marcou 2 gols em 11 jogos, um sinal do que  iria fazer no futuro.  Na temporada seguinte, foram 19 gols em 49 jogos, marca que continuou a melhorar,  ao longo das cinco temporadas que permaneceu neste clube argentino. Mostrando,  assim, que, para além da capacidade de drible, também era um finalizador nato.   Mostrou todo o seu talento num

Argentinos Juniors vs Boca Juniors (5-3), poucos  meses antes de se transferir para o Boca, ao marcar 4 gols, respondendo da melhor  forma às provocações de Hugo Gatti, o goleiro adversário. 

Primeira conquista internacional na Copa do Mundo Sub-20 (1979)

Apesar de estar em grande nível no seu clube e de já ter jogado pela seleção  principal, o certo é que Maradona foi considerado muito jovem para fazer parte do  elenco da seleção argentina que foi à Copa do Mundo de 1978 e que acabaria por  vencer a competição.  

Mas foi chamado para a seleção de sub-20, que participaria na Copa do Mundo de  1979, no Japão. Após um percurso irrepreensível da seleção argentina desde a fase  de grupos até à final, Maradona levantou o troféu no fim, após bater a

União  Soviética, por 3-1, tendo marcado o último gol.  

Ele ainda foi premiado como o melhor jogador do torneio, após ter marcado 6 gols  em outros tantos jogos. A partir daí, naturalmente, passou a fazer parte das  convocações habituais da seleção principal.


Imagem: Wikimedia commons

Temporada no Boca Juniors e o passaporte para a Europa (1981-1982)

Quando chegou ao Boca Juniors, Maradona voltou a rubricar grandes exibições e, na  altura, devido ao grande momento em que se encontrava, já era considerado um dos  melhores jogadores da América do Sul.  

Oficialmente, marcou 28 gols em 40 partidas pelo clube argentino, o corolário de  uma excelente temporada, tendo vencido o campeonato metropolitano argentino.  Durante esse campeonato, no seu primeiro superclássico, frente ao River

Plate, o  Boca venceu o rival por 3-0, com o último gol a ser apontado por Maradona.  

A grande temporada valeu-lhe uma investida do poderoso Barcelona pelo seu passe,  que resultou na transferência mais cara do mundo na altura. Mas, ao contrário do  que aconteceu no Boca, Diego não foi particularmente feliz no Barcelona.

“Mão de Deus” e um gol para a história na Copa do Mundo do México  (1986) 

Após não ter sido bem-sucedido na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, a prestação  de Maradona na Copa do México de 1986 ficou para a história. Rodeado por grandes  jogadores, conseguiu levar a sua seleção a mais uma grande conquista.  

O jogo mais célebre, curiosamente, não foi a final, mas sim um jogo das quartas de  final contra a Inglaterra, onde o argentino brilhou intensamente. Começou por  marcar um polêmico gol com a mão, que foi validado pelo árbitro, que ficou  conhecido por “a mão de Deus”. Mas voltou a marcar no jogo, talvez o melhor gol de  sempre, em que conseguiu passar em drible por meia equipe, praticamente desde o  meio-campo, antes de bater Peter Shilton.  A Argentina acabou por vencer por 2-1 esta partida, antes de bater a Bélgica nas  meias-finais e depois a Alemanha, na final, por 3-2. 

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Sucesso inédito do Nápoles com títulos nacionais e internacionais  (1984-1991) 


Imagem: Wikimedia commons

A sua chegada a Nápoles, em 1984, levou a cidade à loucura e, aí, Maradona sentiu o  carinho que não sentiu em Barcelona. Em cerca de dois anos, o clube conseguiu  construir um grande time, após recrutar outros nomes sonantes, como Careca ou  Alemão.  

Depois, veio o sucesso em Itália. Apesar do poderio de outros clubes italianos de  então, o Nápoles conseguiu venceu dois scudettos, o de 1986/1987, em que  Maradona se sagrou mesmo o melhor marcador do campeonato, e o de 1989-1990. 

Entretanto, o Nápoles venceu também a Taça UEFA, na temporada, 1988/1989, após  bater na final, então realizada em duas mãos – Maradona marcou na primeira mão –,  o Estugarda de Klinsmann. Foi o período áureo do Nápoles de Maradona. 

Na temporada de 1990-91, após uma Copa do Mundo de 1990, precisamente na Itália,  que não lhe correu de feição, Maradona ainda venceu a Supertaça pelo Nápoles, mas  um controle antidoping positivo fez com que recebesse uma suspensão de 15 meses.  Foi o início do declínio da sua carreira.  

Regressou depois a Espanha, para representar o Sevilha, mas já longe da forma que o  notabilizou. Mais tarde, voltou à Argentina, primeiro para envergar a camisa do  Newell’s Old Boys, tendo nesse mesmo ano representado a seleção na Copa do Mundo  de 1994, nos EUA, onde voltou a ter um resultado positivo no antidoping. Regressou  aos relvados na temporada de 1994/95, ao serviço do Boca Juniors, clube que  representou até ao final da sua carreira. 

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