Otimista, Hélio dos Anjos crê em ponto de corte menor contra o rebaixamento
Cenário projetado por treinador pode tornar a vida do Náutico menos complicada nos três compromissos finais pela Série B
Será possível evitar o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro fazendo menos do que os 45 pontos, quantidade normalmente classificada como necessária para ficar livre do risco de queda? Para o técnico Hélio dos Anjos, talvez. Um cenário mais otimista, que pode tornar a vida do Náutico menos complicada nos três compromissos finais pela Série B.
“Acredito que com uma pontuação menor do que 45 pontos, teremos equipes saindo da zona de rebaixamento”, afirmou o treinador. O Náutico está em 16º, com 39 pontos. Mesma quantidade do Vitória, em 17º e primeiro integrante da zona de rebaixamento. Os pernambucanos, contudo, levam vantagem no número de vitórias (8x7).
Analisando os primeiros times que ocuparam o Z4 em cada edição da Série B, a partir de 2006, a média de pontos é 43,2. Em 2007, 2008, 2010 e 2011, fazer 45 pontos não foi suficiente para evitar a queda. Porém, entre os anos de 2012 a 2019, a pontuação coube bem para tal pretensão.
Em 2019, o Londrina caiu em 17º com 39 pontos. Nesta edição, porém, esse número será maior. Figueirense, Náutico e Vitória possuem essa quantidade de pontos, com um aproveitamento de 37,1%. Se um ou mais deles continuarem nessa média de desempenho, não chegarão aos 43 pontos. Ou seja, quem somar mais quatro nos nove em disputa pode escapar da degola.
Os cálculos já devem mudar a partir de hoje. Isso porque o Figueirense encara o CRB, no Orlando Scarpelli. O Paraná, em 18º lugar, com 36 pontos, joga perante o Cuiabá, no Durival de Britto. Náutico e Vitória só entram em campo amanhã. O Timbu recebe o lanterna Oeste, nos Aflitos, enquanto o Leão duela com o Guarani, no Brinco de Ouro.
Além do Oeste, o Náutico ainda joga contra o Cruzeiro, no Mineirão, e fecha a participação no torneio perante o CSA, nos Aflitos. O clube pode chegar, no máximo, aos 48 pontos, caso vença todas as partidas. Sob o comando do técnico Hélio dos Anjos, contudo, o Timbu ainda não venceu como visitante, amargando quatro derrotas e dois empates. O recorte não leva em consideração o tropeço por 2x0 no embate com o Confiança, no Batistão, já que foi o auxiliar Marcelo Rocha que estava no banco de reservas. Hélio, na ocasião, se recuperava da Covid-19, que também acometeu o assistente técnico e filho do profissional, Guilherme dos Anjos.
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