Paciência, capricho e reforços: palavras que precisam ser ajustadas no vocabulário do Santa Cruz
Após perder invencibilidade de 12 jogos, Tricolor tenta busca encontrar o ponto de equilíbrio para dar continuidade à Série C
Depois de uma sequência de um empate e três vitórias, o Santa Cruz conheceu sua primeira derrota na Série C, no último sábado, contra o Vila Nova, atuando fora de casa. O placar mínimo, estabelecido ainda no primeiro tempo de jogo, não serviu de parâmetro para o que foi o comportamento das equipes dentro de campo, principalmente no segundo tempo. Mas fez ligar o sinal de alerta do Tricolor para os ajustes que precisam ser feitos de imediato considerando que o grau de dificuldade na competição deve começar a aumentar já nos próximos confrontos.
O Santa Cruz não sabia não o que era perder desde o dia 07 de março, somando em seu repertório 10 triunfos, quatro empates e três derrotas no primeiro semestre. Após a retomada do futebol, a expectativa ficou por conta de saber se o time comandado por Itamar Schülle voltaria com o mesmo ritimo. E surpreendeu. O Tricolor manteve a regularidade e se mostrou ainda mais confiante dentro de campo, com cinco empates e cinco vitórias. Apesar da queda diante o Vila Nova, o problema se mostra além dos três pontos não conquistados em Goiânia - quando o time foi superior ao adversário na segunda etapa.
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"O Santa Cruz conseguiu na partida ser superior e apesar do gol cedo que tomou teve a capacidade e merecia outro resultado pelo o que os atletas realizaram dentro de campo", analisou Itamar Schülle. Capacidade, contudo, que não foi traduzida em gols, apesar das chances criadas. A isso, inclusive, coloca-se na conta a falta de paciência e capricho apresentado pelo jogo coletivo do time. Duas palavras que fazem toda a diferença na Série C e, quando colocadas em prática, podem funcionar a favor, como aconteceu contra Treze/PB, em virada no último minuto, e Botafogo/PB, quando a equipe também foi melhor em campo e foi premiada com o triunfo, no Almeidão.
Os reparos que precism ser feitos no elenco, além disso, se expandem à necessidade de contratação para a lateral esquerda - setor ainda carente de homens de ofício desde a saída de Fabiano - o meio de campo e o ataque. A falta de opção para as posições tem sido um complicador para as tomadas de decisão de Schülle e maior desgaste muscular nos atletas que acabam jogando improvados, como foi o caso de Célio Santos nas últimas semanas.
De olho nos próximos desafios, o Santa tem pela frente Remo/PA, no domingo (13), no Arruda; Manaus/AM, Jacuipense/BA e Ferroviário/CE. Percusso que exige agir enquanto é cedo para que o clube não seja cobrado na reta final da competição.